quarta-feira, 30 de junho de 2010

Nossa Senhora da Boa Morte”.

Nossa Senhora da Boa Morte


Prof. João Flávio Martinez


A idolatria é abominável! Mas certas Expressões dessa idolatria católica além de abominável são irracionais e obtusas.


No México temos uma santa altamente venerada, algo similar com a “Nossa Senhora Aparecida” do Brasil, só que a santa é literalmente uma caveira de mulher. Ela é chamada de “Nossa Senhora da Boa Morte”.

Segundo a Enciclopédia Wikpédia* (on-line), em Mexicano, a Santa é exacerbadamente venerada e adorada pelos católicos do México. Parece que a Igreja Católica não aprova a figura ilustrativa da santa adotada pelos mexicanos, mas não o seu culto. O site meta-religion.com traz um artigo que mostra que algumas autoridades são coniventes e até defendem o uso da veneração da “Santa Caveira”.

Veja o texto do site: Los creyentes de la Santa Muerte "pueden tener templos, organizarse libremente como una asociación civil, realizar actos de culto público religioso y propagar sus doctrinas", puntualiza el director de Asuntos Religiosos de la Secretaría de Gobernación, Álvaro Castro.

Ela é cultuada do dia 05 a 13 de Agosto, inclusive no Brasil. Sua invocação é em benefício a saúde, proteção, coisas roubadas, pessoas seqüestradas e perdidas. Enfim, para os mexicanos, a santa com rosto de caveira é muito eficaz!

As estatuas de caveira são vestidas de: branco, negro e roxo para dar boa sorte ao seu seguidor. As oferendas da “Nossa Senhora da Boa Morte” incluem rosas, tequila e velas em sua homenagem.


Refutação Bíblica:

Não é pelo o horror que é a imagem que a Bíblia condena o culto a “Santa Murte”, mas pelo objeto envolvido no culto. Deus não aceita dividir a sua glória com ninguém (Is. 42:8), seja o santo bonitinho ou uma caveira – a idolatria é radicalmente condenável na Bíblia, inclusive em versões católicas. Veja o texto do Salmo 115, versado na tradução católica como Salmo 113:

Quanto a seus ídolos de ouro e prata, são eles simples obras da mão dos homens. Têm boca, mas não falam, olhos e não podem ver, têm ouvidos, mas não ouvem, nariz e não podem cheirar. Têm mãos, mas não apalpam, pés e não podem andar, sua garganta não emite som algum. Semelhantes a eles sejam os que os fabricam e quantos neles põem sua confiança. (Salmos 113:12-16 – versão da Bíblia católica).

Para os católicos e todos os idólatras o último livro da Bíblia traz uma dura advertência: “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira” (Apocalipse 22:15).






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Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.



Uma das maiores fraudes da história da ciência chegou ao seu capítulo final. A revista britânica "Nature" publicou a análise de tomografia computadorizada do Archaeoraptor, o fóssil forjado que enganou paleontólogos do mundo todo e expôs ao ridículo outra revista importante, a americana "National Geographic".

O estudo do paleontólogo Tim Rowe, da Universidade do Texas em Austin (EUA), publicado semana passada pela revista (www. nature.com), mostra que o fóssil é o mosaico de pedaços de uma ave e quatro dinossauros diferentes.

O Archaeoraptor foi assunto de capa da "National Geographic" em novembro de 99. O caso era sensacional: um fóssil de dinossauro descoberto na China apresentava uma "combinação dramática" de características de pássaro e de dromeossauro, um dino carnívoro. Era, definitivamente, o elo perdido entre aves e répteis. Em outubro do ano passado, no entanto, a revista foi forçada a admitir que havia comprado gato por lebre. Descobriu-se que a tal "combinação dramática" não fora moldada pela evolução, e sim por contrabandistas de fósseis chineses. Para elevar o valor de mercado da peça, eles juntaram metade do corpo de um pássaro fóssil com a cauda e as patas traseiras de um dromeossauro.

O fóssil foi retirado ilegalmente da China e vendido nos EUA ao artista plástico Stephen Czerkas, por US$ 80 mil. Czerkas chamou dois paleontólogos, o canadense Philip Currie e o chinês Xu Xing, para descrever o animal.

A idéia de era coincidir a descrição científica do bicho com uma matéria sobre o animal na "National Geographic". A fim de publicar a descrição na "Nature" ou na sua rival, a "Science", Czerkas contratou Tim Rowe para fazer uma análise de tomografia computadorizada no fóssil. "Levou só algumas horas para perceber que o espécime estava quebrado em muitos pedaços e que nem todos haviam sido rearranjados corretamente", disse Rowe à Folha.

Mas Czerkas resolveu levar a publicação na "National Geographic" à frente, mesmo depois de o trabalho ter sido rejeitado pelas duas revistas científicas. E ameaçou Rowe de processo caso publicasse os dados da tomografia.

A tramóia só veio abaixo um mês depois, quando Xing Xu encontrou, na China, um fóssil de dromeossauro cuja cauda era, sem dúvida, a do Archaeoraptor, e a "National Geographic" foi obrigada a desmentir a capa.

Só agora, depois de resolvidas as questões legais —o tal processo aconteceu, de fato—, o trabalho de Rowe (concluído desde outubro de 99) aparece na "Nature". A análise mostra que a laje contendo o Archaeoraptor foi montada a partir de 88 cacos de pedra. Parte deles contém meio fóssil de um pássaro ainda desconhecido para a ciência, que está sendo estudado por Xu. Outra parte tem restos de dromeossauros que não podem ser atribuídos a um só espécime.

Para o paleontólogo, a fraude do Archaeoraptor mostra como o comércio de fósseis atrapalha a ciência. "Qualquer espécime que tenha uma etiqueta de preço é uma fraude em potencial", disse. "Felizmente, um conjunto cada vez maior de técnicas pode ser aplicado agora à análise de fósseis", afirma no estudo.

No Brasil, onde o comércio de fósseis é ilegal (assim como na China), as fraudes têm uma origem certa: a chapada do Araripe, no Ceará, uma das maiores minas de fósseis do planeta.

Uma dessas fraudes acabou eternizada no nome de um dinossauro. O bicho em questão era um crânio de espinossauro (carnívoro com focinho de crocodilo), contrabandeado para a Europa e descrito pelo paleontólogo David Martill, da Universidade de Portsmouth (Reino Unido), em 1996.

Durante a preparação (processo em que o fóssil é separado da rocha que o contém), a equipe de Martill descobriu que a ponta do focinho original havia sido quebrada e alongada artificialmente, para que os traficantes pudessem vender o restante. Martill ficou tão irado com a fraude que batizou o bicho de Irritator.