sábado, 13 de julho de 2013

Pr. Kivitz defende a heresia do universalismo

 
  Renato Vargens

Ed Rene Kivitz defende a falsa doutrina do universalismo
Estou assustado com o rumo de alguns evangélicos no país. Estou pasmo em descobrir que muitos irmãos em Cristo estão aderindo ao universalismo. Hoje, para minha tristeza assisti um vídeo do pastor Ed Renê Kivitz que de forma descarada defendeu a salvação de todos os homens. No vídeo ele afirmou que antes acreditava que apenas os cristãos seriam salvos, mas que agora acredita que o Espirito de Deus está em toda a humanidade, que os seres humanos anseiam por Deus e que  isso efetivamente vem de Jesus. Em sua pregação Kivitz também afirma que ficaremos surpresos quando chegarmos ao céu e percebermos lá toda a humanidade, isto é,  crentes, incrédulos, pessoas que nunca acreditavam em Cristo, juntas louvando ao Senhor. Segundo o pastor Batista as pessoas perguntarão as outras como chegaram ali? E todos dirão, foi Jesus.
Caro leitor não canso de falar que o universalismo não é uma doutrina bíblica. Afirmar que Cristo salvará todos os homens independente de serem salvos por Jesus fere as doutrinas centrais das Escrituras. Segundo essa triste concepção, o inferno simplesmente não tem sentido, mesmo porque, todos viverão para sempre com o Senhor Jesus no céu.
Diante disto, por favor pense comigo: quer dizer então que o verdade pregada por Paulo de que o salário do pecado é a morte é uma inverdade? Um factoide? Na perspectiva de que todos serão salvos para que então  pregar o evangelho? Ora, se todos serão salvos o inferno não existe, e se ele não existe o que fazer com os inúmeros textos bíblicos que afirmam sua existência?
Sim para contragosto dos liberais o inferno existe! Ele é  uma verdade clara  e indiscutível na Bíblia.
Bom, Como afirmei anteriormente eu não me alegro com o inferno. Na verdade, já até escrevi sobre isso. Todavia, o fato de não gostar dele, não me concede o direito de negar a sua existência.
Isto posto e esclarecido vamos NOVAMENTE aos fatos:
A Palavra de Deus afirma categoricamente que “Os perversos serão lançados no inferno, bem como  todas as nações   que se esquecem de Deus.”  ( Sl 9.17) Além disso, a Bíblia o descreve como um lugar terrível, de tormento e onde estarão por toda a eternidade todos aqueles que não tiveram seus pecados perdoados por Cristo. Ela também ensina que na volta de Jesus todos os homens serão ressuscitados. Os justos para a Glória e os injustos para o castigo eterno ( Mt 25.31-46)
Pois é,  ao olharmos as Escrituras percebemos que Jesus repetidamente advertiu sobre o inferno. (Mateus 5:21-22, 27-30; 23:15,33.) Negar a existência do inferno é, portanto, rejeitar a autoridade de Jesus. Seria estranhamente inconsistente aceitar Cristo como Senhor, mas rejeitar um aspecto de Seu ensino. Além do mais, isto seria colocar uma gigantesca falha moral no caráter de Cristo, se Ele ensinasse sobre a realidade do inferno quando na verdade ele não fosse um perigo para ninguém.
Prezado amigo, o Inferno é uma realidade bíblica e não pode ser questionada, mesmo porque, segundo as Escrituras o próprio Deus o instituiu. O problema é que liberais e universalistas em nome do amor abandonaram nas prateleiras da vida, algumas verdades a respeito de Deus, como por exemplo a afirmação de que ele é Soberano, e como tal possui o direito de fazer aquilo que lhe apraz, e que o fato de determinar sua vontade quer em tragédias ou no estabelecimento do juízo eterno não o torna menos amoroso.
Ora, o Universalismo afirma que todas as pessoas serão salvas por Deus. Essa percepção teológica apela para as emoções humanas e insinua que um Deus bom jamais enviaria as pessoas para o inferno.
Sim Deus é amor, no entanto, ele também é justo e governa soberanamente sobre tudo e todos. Nosso Senhor estabeleceu que a salvação é por intermédio de Cristo. Se assim não fosse, por que então evangelizarmos? Por que fazermos missões? Por que obedecer as ordens da grande comissão? Ora, por favor, pare e pense comigo se o homem será salvo sem os méritos da cruz, por que razão Deus enviou seu filho para morrer por nós?
Para encerrar este texto tomo emprestado as palavras do príncipe dos pregadores Charles Spurgeon:
“Deus determinou um dia em que julgará o mundo, e suspiramos e choramos até que termine o reino da impiedade e dê descanso aos oprimidos. Irmãos, devemos pregar o vinda do Senhor, e pregá-Lo mais do que temos feito, porque é o poder do Evangelho. Muitos têm prendido estas verdades e assim o osso foi tirado do braço do Evangelho. Sua ponta foi quebrada; seu gume foi cegado. A doutrina do julgamento vindouro é poder pelo qual as pessoas são despertadas. Existe uma outra vida; O Senhor virá uma segunda vez; o julgamento chegará; a ira de Deus será revelada. Onde esta mensagem não é pregada, ouso dizer que o Evangelho não é pregado. É absolutamente necessário à pregação do Evangelho de Cristo que as pessoas sejam alertadas a respeito do que acontecerá se elas continuarem em seus pecados. Ôu, ôu, senhor cirurgião, o senhor é delicado demais para informar ao seu paciente que ele está doente! Espera curar os doentes sem eles tomarem conhecimento. Assim, o senhor os lisonjeia: e o que acontece? Eles riem do senhor e dançam sobre suas próprias covas. E finalmente morrem! Sua delicadeza é crueldade; suas lisonjas são veneno; o senhor é um assassino. Será que devemos manter as pessoas em um paraíso de mentira? Será que devemos adormecê-los em doces sonecas das quais apenas acordarão no inferno? Será que devemos nos tornar colaboradores para sua condenação através de nossas agradáveis conversas? Em nome de Deus, não!’