Pr. Natanael Rinaldi
No livro, “O Ritual do Santuário”, lemos: Quando, portanto, os dois bodes eram postos perante o Senhor no dia da expiação, representavam Cristo a Satanás . ... Satanás não somente arrostou o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também dos pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele, e também deve sofrer pela ruína de almas por ele causadas (“O Ritual do Santuário”, M. L. Andreasen. CPB, 1983, pp. 168, 314)
...o bode emissário tipificava Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente colocados . ... Quando Cristo, pelo mérito de Seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados de Seu povo, ao encerrar-se o Seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final. O bode emissário era enviado para uma terra não habitada, para nunca mais voltar à congregação de Israel. Assim será Satanás para sempre banido da presença de Deus e de Seu povo, e eliminado da existência na destruição final do pecado a dos pecadores (“O Grande Conflito”, p. 421, CPB).
Resposta Apologética:
Em Lv 16.1-5 eram apresentados dois bodes para expiação dos pecados. Satanás não é nossa oferta para o pecado. Foi Cristo e não Satanás quem carregou nossos pecados – Is 53.4-6,11-12 comparado com Mt 8.16-17; Jo 1.29; 1 Pe 2.24; 3.18. Não era só o bode expiatório que fazia expiação pelo pecado. Eram os dois bodes – Lv 16.10. Azazel – pode ser traduzido por afastamento, remoção, ou emissário. Logo, colocar os pecados sobre o bode para Azazel seria para afastamento. O sentido tipológico da cerimônia do Dia da Expiação pode ser assim interpretado:
a) que tendo a morte do primeiro bode efetuada uma plena redenção do pecado do povo, nisso representando Cristo;
b) a maldição devida pelos pecados era removida para nunca mais alcançar de novo aqueles que os cometeram. Aceitar a explicação dos Adventistas do Sétimo Dia sobre o bode emissário transferiria a obra de Cristo para o diabo. Ele seria um co-salvador, o que é uma perversão da obra redentora de Cristo na cruz – 2 Co 5.21; Hb 10.18.
Arrazoemos se não é assim a doutrina Adventista:
a. Os pecados dos crentes são lançados no santuário do céu e lá ficam;
b. Os pecados do santuário celestial são transferidos depois para Cristo e tornam-se dele;
c. Estes pecados de Cristo, na sua segunda vinda, são lançados sobre Satanás e ficam-lhe a pertencer;
d. Quando Satanás for aniquilado, também os pecados o serão. Satanás, entretanto, não será aniquilado, mas castigado eternamente no lago de fogo (Mt 25.41; Ap 20.10);
A essência do plano da salvação dos Adventistas do Sétimo Dia é: O Salvador não é Cristo e sim Satanás. Esse ensino é outro evangelho – Gl 1.8-9;
Se os adventistas aceitam esse inclassificável ensino como sendo de fato o plano da salvação preparado por Deus, fica nítido seu grande desvio doutrinário. E, sem dúvida, ensino herético, próprio de uma seita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário