quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Jesus ou Moisés: quem é “as primícias dos mortos”?
Moisés ressuscitou em glória antes de Jesus Cristo?
Pr. João Flávio Martinez
É notório que os Adventistas, como outras seitas e movimentos ateísticos, negam a vida após a morte. Um dos argumentos em favor da doutrina do “sono da alma” seria de que a doutrina da “imortalidade” é pagã. E isso poderia facilmente ser constatado pelos escritos de Sócrates e Platão (que teriam influenciado o cristianismo), filósofos helênicos que acreditavam piamente nessa cosmovisão. Diante desses fatos, argumenta o Adventismo que os cristãos deveriam negar veemente a doutrina da imortalidade da alma. Entretanto, se encararmos essa suposição como válida, também não poderíamos aceitar a doutrina do “sono da alma” pregada pelos “aniquilacionistas”, pois havia também filósofos pagãos que defendiam a mesma ideologia adventista da inércia após a morte. O filósofo Epecuro, por exemplo, acreditava em uma ideologia totalmente aniquilacionista – pra ele quanto alguém morria, morria completamente e plenamente (inclusive Paulo combate essa ideologia – I Co 15.32). Então podemos concluir que se acreditar na imortalidade da alma é invalido pelo fato de filósofos gregos assim contemplarem a vida, nós também teríamos que negar a teologia adventista pelo mesmo motivo, pois Epecuro acreditava em algo similar ao esquema doutrinário classificado como “sono da alma”. O que vemos é que o argumento adventista é anulado pelo seu próprio silogismo.
A Bíblia tem inúmeras passagens que mostram que a alma não dorme após a morte (Cf. Lc 16.19-31; Ap 6.9,10; Fl 1.21-24; Mt 10.28; etc…). Uma passagem que é bem problemática para os adventistas e para os “aniquilacionistas” são os textos de Dt 35.4 e Mt 17.1-3 – leiamos:
“Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR”. (Dt 34.5)
“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a Joäo, seu irmäo, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”. (Mt 17.1-3)
Os textos deixam explicitado que Moisés morreu e depois de morto apareceu para Jesus no monte da transfiguração.
Mas olhem o que dizem os adventistas sobre o porquê Moisés apareceu no texto de Mateus: “Moisés foi ressuscitado antes de ir ao céu – ver Judas 1:9” *. Ou seja, Moisés só pode aparecer para Jesus por estar vivo como estava vivo Elias (O profeta Elias foi levado ao céu sem ver a morte – Cf. II Rs 2).
Bem, mas por que esse pensamento sobre a ressureição de Moisés não é teologicamente correto?
Primeiro, o texto de Judas 1.9 não fala em nenhum momento que Moisés ressuscitou, diz apenas de uma disputa sobre o corpo de Moisés - “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, näo ousou pronunciar juízo de maldiçäo contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda”.
Segundo, a Bíblia informa que o único que ressuscitou e está na glória é o Senhor Jesus, que foi feito “as primícias dos mortos” – veja: “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras… Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (I Co 15.4,20). Mas ninguém ressuscitou ainda, além de Jesus – “Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (I Co 15.23).
Por último, Jesus Cristo é chamado de “primícias dos mortos” (I Co 15.23), mas se Moisés já estava ressurreto na glória então o apóstolo Paulo se equivocou, pois nesse caso Moisés deveria ser chamado de “as primícias” dos mortos.
O que percebemos é que a argumentação da ressurreição e ascensão de Moisés antes mesmo de Cristo não tem nenhum respaldo bíblico. É como diz a Bíblia – “um abismo chama outro” (Sl 42.7) e uma heresia fomenta mais heresia.
Pr. João Flávio Martinez
É notório que os Adventistas, como outras seitas e movimentos ateísticos, negam a vida após a morte. Um dos argumentos em favor da doutrina do “sono da alma” seria de que a doutrina da “imortalidade” é pagã. E isso poderia facilmente ser constatado pelos escritos de Sócrates e Platão (que teriam influenciado o cristianismo), filósofos helênicos que acreditavam piamente nessa cosmovisão. Diante desses fatos, argumenta o Adventismo que os cristãos deveriam negar veemente a doutrina da imortalidade da alma. Entretanto, se encararmos essa suposição como válida, também não poderíamos aceitar a doutrina do “sono da alma” pregada pelos “aniquilacionistas”, pois havia também filósofos pagãos que defendiam a mesma ideologia adventista da inércia após a morte. O filósofo Epecuro, por exemplo, acreditava em uma ideologia totalmente aniquilacionista – pra ele quanto alguém morria, morria completamente e plenamente (inclusive Paulo combate essa ideologia – I Co 15.32). Então podemos concluir que se acreditar na imortalidade da alma é invalido pelo fato de filósofos gregos assim contemplarem a vida, nós também teríamos que negar a teologia adventista pelo mesmo motivo, pois Epecuro acreditava em algo similar ao esquema doutrinário classificado como “sono da alma”. O que vemos é que o argumento adventista é anulado pelo seu próprio silogismo.
A Bíblia tem inúmeras passagens que mostram que a alma não dorme após a morte (Cf. Lc 16.19-31; Ap 6.9,10; Fl 1.21-24; Mt 10.28; etc…). Uma passagem que é bem problemática para os adventistas e para os “aniquilacionistas” são os textos de Dt 35.4 e Mt 17.1-3 – leiamos:
“Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR”. (Dt 34.5)
“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a Joäo, seu irmäo, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”. (Mt 17.1-3)
Os textos deixam explicitado que Moisés morreu e depois de morto apareceu para Jesus no monte da transfiguração.
Mas olhem o que dizem os adventistas sobre o porquê Moisés apareceu no texto de Mateus: “Moisés foi ressuscitado antes de ir ao céu – ver Judas 1:9” *. Ou seja, Moisés só pode aparecer para Jesus por estar vivo como estava vivo Elias (O profeta Elias foi levado ao céu sem ver a morte – Cf. II Rs 2).
Bem, mas por que esse pensamento sobre a ressureição de Moisés não é teologicamente correto?
Primeiro, o texto de Judas 1.9 não fala em nenhum momento que Moisés ressuscitou, diz apenas de uma disputa sobre o corpo de Moisés - “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, näo ousou pronunciar juízo de maldiçäo contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda”.
Segundo, a Bíblia informa que o único que ressuscitou e está na glória é o Senhor Jesus, que foi feito “as primícias dos mortos” – veja: “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras… Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (I Co 15.4,20). Mas ninguém ressuscitou ainda, além de Jesus – “Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (I Co 15.23).
Por último, Jesus Cristo é chamado de “primícias dos mortos” (I Co 15.23), mas se Moisés já estava ressurreto na glória então o apóstolo Paulo se equivocou, pois nesse caso Moisés deveria ser chamado de “as primícias” dos mortos.
O que percebemos é que a argumentação da ressurreição e ascensão de Moisés antes mesmo de Cristo não tem nenhum respaldo bíblico. É como diz a Bíblia – “um abismo chama outro” (Sl 42.7) e uma heresia fomenta mais heresia.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Racismo Mórmon
DIZEM QUE TER A PELE NEGRA É SER AMALDIÇOADO
No Livro de Mórmon, encontra-se uma estória de duas famílias de Judeus que “imigraram” para a América do Norte, oriundas de Jerusalém, lá pelo ano de 600 a.C., sendo uma da família de Leí e a outra de Ismael. Leí teve dois filhos, Nefi e Lamã, Nefi era justo, porém Lamã não, e por isso foi amaldiçoado por “Deus”. A maldição consistia em ter ficado com a pele de cor preta. Daí, concluímos o racismo . Até há poucos anos não havia nenhum negro dentro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Mórmons. Para eles Jesus só tinha morrido pelos brancos, para os negros não havia lugar (leia no Livro de Mórmon – II Nefi 5:21, Alma 3:6).
Atualmente, por causa da conveniência e do racismo ter se tornado um crime, os mórmons aceitam os negros. Embora, o Livro Pérolas de Grande Valor (um dos livros sagrados para os mórmons), proibir a entrada de negros no sacerdócio. Agora, “Deus” deu uma nova orientação e o negro até pode exercer o sacerdócio. Será que os mórmons vão mudar o Livro de Mórmon também?
Os cristãos verdadeiros sabem que não só o Livro de Mórmon é uma farsa, não só pelo seu conteúdo imaginário e desprovido de verdade, como pela problemática do racismo que nele está contido. Deus não faz acepção de pessoas e ama o negro quanto ama o branco (leia na Bíblia – Atos 10:34) – Adaptado do livro: “20 Razões Por que não sou Mórmon”, Justus)
Veja também o que diz o pr. F. Mcelveen, autor do livro – Ilusão Mórmon:
Os Negros
A posição mutável dos mórmons acerca dos negros na igreja é ainda outra contradição que grandemente enfraquece a validade da “única igreja verdadeira”.
Em junho de 1978, o presidente Spencer Kimball anunciou que por divina revelação a igreja mórmon está livre para aceitar os pretos em seu sacerdócio. Entretanto por muitos anos não fora esta a posição da igreja. Segundo a doutrina mórmon, por causa de algum pecado preexistente, os negros foram amaldiçoados com a pele preta. Esta maldição foi perpetuada mediante Ham. Por causa disso o negro para sempre (segundo alguns livros e algumas autoridades mórmons) não poderia receber o sacerdócio, nem o céu mais alto, etc.
O escritor mórmon Arthur M. Richardson, declara: “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não foi chamada a levar o evangelho aos pretos, e não o faz.”[6] O ponto de vista de Richardson claramente contradiz Marcos 16:15: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”; (pretos, vermelhos, brancos ou qualquer outra cor). Também contradiz o Livro de Mórmon 2 Nefi 26:28: “Eis que ordenou o Senhor a alguém que não participasse de sua bondade? Eis que vos digo, que não, mas todos os homens têm o mesmo privilégio e a nenhum foi verdade” (itálicos do autor).
____________
Notas
[6] Arthur M. Richardson, That Ye May Not Be Deceived, p.13. Citado por Tanner, Mormonism, Shadow or Reality, p.274.
No Livro de Mórmon, encontra-se uma estória de duas famílias de Judeus que “imigraram” para a América do Norte, oriundas de Jerusalém, lá pelo ano de 600 a.C., sendo uma da família de Leí e a outra de Ismael. Leí teve dois filhos, Nefi e Lamã, Nefi era justo, porém Lamã não, e por isso foi amaldiçoado por “Deus”. A maldição consistia em ter ficado com a pele de cor preta. Daí, concluímos o racismo . Até há poucos anos não havia nenhum negro dentro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Mórmons. Para eles Jesus só tinha morrido pelos brancos, para os negros não havia lugar (leia no Livro de Mórmon – II Nefi 5:21, Alma 3:6).
Atualmente, por causa da conveniência e do racismo ter se tornado um crime, os mórmons aceitam os negros. Embora, o Livro Pérolas de Grande Valor (um dos livros sagrados para os mórmons), proibir a entrada de negros no sacerdócio. Agora, “Deus” deu uma nova orientação e o negro até pode exercer o sacerdócio. Será que os mórmons vão mudar o Livro de Mórmon também?
Os cristãos verdadeiros sabem que não só o Livro de Mórmon é uma farsa, não só pelo seu conteúdo imaginário e desprovido de verdade, como pela problemática do racismo que nele está contido. Deus não faz acepção de pessoas e ama o negro quanto ama o branco (leia na Bíblia – Atos 10:34) – Adaptado do livro: “20 Razões Por que não sou Mórmon”, Justus)
Veja também o que diz o pr. F. Mcelveen, autor do livro – Ilusão Mórmon:
Os Negros
A posição mutável dos mórmons acerca dos negros na igreja é ainda outra contradição que grandemente enfraquece a validade da “única igreja verdadeira”.
Em junho de 1978, o presidente Spencer Kimball anunciou que por divina revelação a igreja mórmon está livre para aceitar os pretos em seu sacerdócio. Entretanto por muitos anos não fora esta a posição da igreja. Segundo a doutrina mórmon, por causa de algum pecado preexistente, os negros foram amaldiçoados com a pele preta. Esta maldição foi perpetuada mediante Ham. Por causa disso o negro para sempre (segundo alguns livros e algumas autoridades mórmons) não poderia receber o sacerdócio, nem o céu mais alto, etc.
O escritor mórmon Arthur M. Richardson, declara: “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não foi chamada a levar o evangelho aos pretos, e não o faz.”[6] O ponto de vista de Richardson claramente contradiz Marcos 16:15: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”; (pretos, vermelhos, brancos ou qualquer outra cor). Também contradiz o Livro de Mórmon 2 Nefi 26:28: “Eis que ordenou o Senhor a alguém que não participasse de sua bondade? Eis que vos digo, que não, mas todos os homens têm o mesmo privilégio e a nenhum foi verdade” (itálicos do autor).
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Notas
[6] Arthur M. Richardson, That Ye May Not Be Deceived, p.13. Citado por Tanner, Mormonism, Shadow or Reality, p.274.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
A Sabotagem da Verdade
Paulo Rodrigues Romeiro é pastor e apologista cristão evangélico. Foi presidente do Instituto
Cristão de Pesquisas (ICP) em São Paulo, e atualmente dirige a Agência
de Informações Religiosas (AGIR)é professor no curso de pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie
“ESPIRITISMO, A MAIOR SABOTAGEM DA VERDADE BÍBLICA”
a) Negam a existência do Céu como lugar de felicidade
A felicidade dos espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito muitas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade (“O Céu e o Inferno”, p. 722. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Em que se deve entender a palavra céu? Achais que seja um lugar, como aglomerados, sem outra preocupação que a de gozar, pela eternidade toda, de uma felicidade passiva? Não; é o espaço universal; são os planetas, as estrelas (“ O Livro dos Espíritos”, p. 250. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Os espíritas zombam da idéia do céu como lugar de felicidade eterna. Costumam citar João 14.2: Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E dizem: A casa de meu Pai é o Universo; as diversas moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem estâncias adequadas ao seu adiantamento (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, p. 556. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
O texto citado de João 14.2 conclui da seguinte forma: vou preparar-vos lugar; e no versículo 3 afirma: para que onde eu estiver estejais vós também.
Ora, daí se nota que, primeiro, o céu é um lugar e, segundo, os que pertencem a Jesus estarão no mesmo lugar onde Jesus foi. E sabemos que Ele foi para o céu e sentou-se à direita de Deus (Mc 16.19; Hb 8.1; Ap 3.21). Jesus prometeu mais que os seus estariam onde Ele estivesse (Jo 17.24). Paulo falou da sua esperança celestial (Fp 3.20-21); o mesmo falou Pedro (1 Pe 1.3).
b) Negam o inferno como lugar de tormento eterno e consciente
(Jesus) Limitou-se a falar vagamente da vida bem-aventurada, dos castigos reservados aos culpados, sem referir-se jamais nos seus ensinos a castigos corporais, que constituíram para os cristãos um artigo de fé (“O Céu e o Inferno”, p. 726. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Jesus não falou vagamente sobre os castigos reservados aos culpados. Falou claramente em Mateus 25.41, 46 sobre o sofrimento eterno dos injustos. Neste último versículo, Jesus declarou que a duração da felicidade dos justos é igual à duração do castigo dos injustos: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. Outros textos onde Jesus empregou palavras que indicam duração sem fim do castigo reservado aos ímpios (Mateus 5.22-29; 10.28; 13.42, 49-50; Mc 9.43-46; Lc 6.24; 10.13-15; 12.4-5; 16.19-31). Nos textos citados aparecem as expressões tais como:
a) suplício eterno;
b) fogo eterno;
c) fogo inextinguível;
d) onde o bicho não morre e o fogo não se apaga;
e) trevas exteriores;
f) choro e ranger de dentes.
c) Negam a existência do diabo e demônios como pessoas reais espirituais
Satã, segundo o espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como nos tempos antigos Saturno personificava o tempo (“O Que é o Espiritismo”, p. 297. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra? Se houvesse demônios, seria obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres, eternamente voltados ao mal? (“O Livro dos Espíritos”, pp. 72-74. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
A propósito de Satanás, é evidente que se trata da personificação do mal sob uma forma alegórica (“O Livro dos Espíritos”, p. 74. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Deus não criou um ser maligno, mas um anjo de luz que se transviou (Is 14.12-14; Ez 28.14-16); Jesus disse que ele não permaneceu na verdade (Jo 8. 44). Trata-se de uma personalidade real, pois:
a) É mencionado entre pessoas espirituais (Jó 1.6);
b) Conversou com Jesus no monte, tentando-o (Mt 4. 1-10);
c) É uma pessoa inteligente, que faz planos para ludibriar os outros (Jo 8.44; 1 Pe 5.8);
d) Está condenado ao fogo eterno (Ap 20.10).
d) Negam a ressurreição do corpo
Em que se torna o Espírito depois de sua última encarnação?
Em puro Espírito (“O Livro dos Espíritos”, p. 84. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
A ressurreição do corpo é uma doutrina enfatizada na Bíblia. Isaías que viveu cerca de 600 anos antes de Jesus, já afirmava no seu livro (26.19): Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.
Ainda no Antigo Testamento encontramos exemplos de ressurreição realizados por Elias e Eliseu (1 Rs 17.17-24; 2 Rs 4.32-37). Jesus falou da ressurreição futura de todos os mortos em João 5.28-29. Quando Lázaro morreu, sua irmã Marta revelou crer na ressurreição. Ao ouvir que Jesus se aproximava: Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia (João 11.21-24). O mesmo fez Paulo em Atos 24.15: Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos. No Juízo Final, diante do trono branco, todos irão ressuscitar, até mesmo os mortos nos mares, para prestar contas a Deus de seus atos praticados no corpo: E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros… E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia… (Ap 20.11-15).
e) Negam a inspiração divina da Bíblia
A Bíblia contém evidentemente fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não pode aceitar, e outros que parecem singulares e que repugnam, por se ligarem a costumes que não são mais os nossos… A ciência, levando as suas investigações desde as entranhas da terra até as profundezas do céu, demonstrou, portanto, inquestionavelmente os erros da Gênese mosaica… Incontestavelmente, Deus que é a pura verdade, não podia conduzir os homens ao erro, consciente, nem inconscientemente, do contrário não seria Deus. Se, portanto, os fatos contradizem as palavras atribuídas a Deus, é preciso concluir logicamente que Ele as não pronunciou ou que foram tomadas em sentido contrário.(“A Gênese”, p. 936. Opus Ltda; 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
O espiritismo nega a criação do homem conforme descrita no livro de Gênesis 1.26-27 e 2.7. Acredita no evolucionismo. Por isto, admite que o registro bíblico não deve ser tomado literalmente, mas apenas em sentido figurado. Jesus reiterou a criação dos seres humanos, descrita em Gênesis 1.26-27, ao dizer: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez (Mt 19.4). Em Hebreus 11.3, lemos que: Pela fé entendemos que os mundos pela Palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. E, assim, outros textos confirmam a descrição do Gênesis (Sl 19.1; 24.1). Posto isto, aceitamos as declarações de 2 Timóteo 3.16-17 que toda a Bíblia é inspirada e é a inerrante Palavra de Deus (1 Ts 2.13). A ciência, na qual se baseia o espiritismo, está mudando de opinião freqüentemente, de modo que não pode ser levada a sério, pois não tem a última palavra.
f) Negam a doutrina da Trindade
Examinemos os principais dogmas e mistérios, cujo conjunto constitui o ensino das igrejas cristãs. Encontramos a sua exposição em todos os catecismos ortodoxos. Começa com essa estranha concepção do Ser divino, que se resolve no mistério da Trindade, um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Essa concepção trinitária tão obscura, incompreensível… (“Cristianismo e Espiritismo”, 7a edição 1978, p. 86).
Resposta Apologética:
Definindo a doutrina da Trindade apontamos a existência de um só Deus eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Estas três pessoas constituem um só Deus, o mesmo em natureza, sendo as pessoas iguais em poder e glória.
Tal definição pode ser explanada e biblicamente provada seguindo três fatos:
a) Existe um só Deus (Dt 6.4; Is 43.10; 45.5-6). Trata-se de unidade composta como se lê em Gn 2.24 (serão dois uma só carne).
b) Esse único Deus é constituído de uma pluralidade de pessoas (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.1-3,8), textos que empregam o verbo façamos, o pronome nossa e nós.
Isto pode ser visto ainda pela seguinte comparação entre as seguintes passagens:
1. Em Isaías 6.1-3, quando Isaías disse que viu o Senhor;
2. Em Jo 12.37-41, João disse que Isaías viu Jesus, quando viu o Senhor;
3. Em Is 6.8-9, se lê que o Senhor falou a Isaías. Ainda no versículo 8 se lê: A quem enviarei e quem irá por nós?
4. Em At 28.25, Paulo declara que quem falou a Isaías foi o Espírito Santo.
a) Há três Pessoas na Bíblia que são chamadas de Deus e que são eternas por natureza:
1. O Pai (2 Pe 1.17);
2. O Filho (Jo 1.1; 20.28; Rm 9.5; Hb 1.8)
3. O Espírito Santo (At 5.3-4).
O vocábulo Trindade foi usado pela primeira vez por Teófilo de Antioquia em 189 a.D. (no livro “Epístola a Autolycus” 2.15).
g) Negam os Milagres de Jesus
Convém, pois riscar os milagres do rol das provas em que pretendem basear a divindade do Cristo (“Obras Póstumas”, 1172. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Os espíritas negam a deidade absoluta de Jesus. Conseqüentemente, negam também os milagres arrolados na Bíblia. Para os espíritas, Jesus é apenas um médium.
Com isso Allan Kardec procura explicar os milagres atribuídos a Jesus, da forma como se fora um médium, que exibe poderes extra-sensoriais. Descreve e explica os milagres de Jesus.
h) Pesca Maravilhosa – Lucas 5.1-7
A pesca qualificada de miraculosa explica-se igualmente pela dupla vista, Jesus de modo algum produziu espontaneamente peixes onde os não havia; mas viu, como um vidente lúcido acordado, pela vista da alma, o lugar onde se achavam os peixes, e pôde dizer com segurança aos pescadores que lançassem ali as suas redes (“A Gênese”, p. 1036. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Ora, quando Jesus pediu a Pedro que lançasse as redes ao mar, Pedro muito naturalmente respondeu como pescador: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede (Lc 5.5). Não havia peixe. Foi sobre a autoridade da palavra de Jesus que a rede foi lançada. E, então, o milagre foi realizado. Jesus era onisciente, e não um vidente lúcido acordado, que pela vista da alma, pudesse ver o lugar onde se achavam os peixes. Ele viu Natanael debaixo da videira (Jo 1.48-51). Jesus não precisava receber referências sobre as pessoas. Conhecia-as todas (Jo 2.24-25).
i) A cura da mulher que sofria de fluxo de sangue – Marcos 5.25-34
Estas palavras – conhecendo ele próprio a virtude que saíra de si – são significativas; elas exprimem o movimento fluídico que se operara de Jesus para com a mulher doente; ambos sentiram a ação que se acabava de produzir. É notável que o efeito não fosse provocado por ato algum da vontade de Jesus; não houve magnetização, nem imposição de mãos. A irradiação fluídica normal foi suficiente para operar a cura (“A Gênese”, p. 1036. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
A mulher, depois de curada, confessou que havia gastado todos os seus bens com os médicos, indo de mal a pior (Mc 5.26). Confessa sua cura radical pelo poder divino de Jesus e não por irradiação fluídica normal. Quase todos, senão todos, os fenômenos espíritas estão cercados de dolo. Se houvesse essa possibilidade aventada por Allan Kardec, já a mulher poderia ter sido curada muito antes porque, admite-se, devia haver outros homens nos dias de Jesus com essa ridícula irradiação fluídica normal. Doze anos de sofrimento e depois a cura milagrosa realizada imediatamente por Jesus e não por um médium que precisa de ocasião preparatória para exibir esse tipo de irradiação fluídica.
j) A cura do cego de nascença – João 9. 1-7
Aqui, o efeito magnético é evidente; a cura não foi instantânea, mas gradual e seguida de ação sustentada e reiterada, apesar de ser mais rápida do que na magnetização ordinária (“A Gênese”, p. 1037. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Por que esse efeito magnético evidente não se manifesta espontaneamente entre os médiuns espíritas nos dias atuais?
k)A ressurreição do filho da viúva de Naim – Lucas 7.11-17 e a ressurreição da filha de Jairo – Marcos 5.21-43
O fato da volta à vida corporal de um indivíduo, realmente morto, seria contrário às leis da natureza, e, por conseguinte, miraculoso. Ora, não é necessário recorrer a esta ordem de fatos para explicar as ressurreições operadas por Cristo…
Há, pois, toda a probabilidade de que, nos dois exemplos acima, só se dera uma síncope ou uma letargia. O próprio Jesus o diz positivamente sobre a filha de Jairo: Esta menina, diz ele, não está morta, apenas dorme (“A Gênese”, p. 1045. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Kardec prefere admitir probabilidade de que só se dera uma síncope ou uma letargia a crer nos milagres de Jesus, embora a descrição bíblica deva merecer crédito. Por que a tristeza tão grande manifestada pelos pais dos filhos mortos, tanto no caso da filha de Jairo como no caso do filho da viúva de Naim, se eles estivessem simplesmente acometidos de uma síncope ou letargia? O fato é que o filho morto da viúva de Naim estava sendo conduzido ao cemitério para sepultamento. Sepultar um vivo acometido de síncope? Que descuido fatal cometido por uma mãe chorosa! Para Kardec, isso é mais fácil de explicar do que crer no milagre operado por Jesus.
l) A ressurreição de Lázaro – João 11.1
A ressurreição de Lázaro, digam o que quiserem, não invalida de forma alguma esse princípio. Ele estava, diziam, havia quatro dias no sepulcro; mas sabe-se que há letargias que duram oito dias ou mais (“A Gênese”, p. 1045. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Quando Allan Kardec explica que Lázaro não estava morto, mas apenas desacordado, negando francamente o texto bíblico que registra as palavras de Jesus, Lázaro está morto (Jo 11.14), já se nota sua pretensão de invalidar o texto bíblico. Prefere explicar o milagre como se fora Lázaro acometido de uma doença conhecida como letargia ou síncope e que tal doença podia durar até oito dias. Se a própria irmã de Lázaro declarou que o corpo do seu irmão morto já cheirava mal: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias (Jo 11.39) como ousa Kardec invalidar o texto e lançar uma hipótese contra a explicação dada por alguém presente da própria família do morto? Já se vê que sua intenção é negar a qualquer custo a deidade de Jesus. Julgando absurdo seu argumento, se antecipa e declara: digam o que quiserem… Essa sua explicação é aceita pelos seus adeptos.
m) O milagre da transformação da água em vinho – João 2.1-11
Ele deveria ter feito durante o jantar uma alusão ao vinho e à água, para tirar daí alguma instrução (“A Gênese”, p. 1047, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Ressalta a incoerência de Kardec em admitir apenas uma alusão ao vinho e à água para daí tirar alguma instrução. Como explicar a admiração do mestre-sala diante do milagre operado por Jesus ao dizer: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já tem bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho (Jo 2.10). É certo que bebera literalmente do vinho transformado da água.
n) A multiplicação dos pães – Mateus 14.13-21
A multiplicação dos pães tem intrigado os comentadores e alimentado, ao mesmo tempo, a exaltação dos incrédulos. Estes últimos, sem se darem ao trabalho de sondar o sentimento alegórico, consideram-no um conto pueril; mas a maior parte das pessoas sérias o considera, embora sob forma diferente da vulgar, uma parábola comparando a nutrição espiritual da alma com a nutrição do corpo (“A Gênese”, p. 1047. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Kardec nada disse dos 12 cestos de pedaços de pão que sobraram depois de todos comerem sobejamente. Eram cinco pães e dois peixes. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, doze alcofas cheias. E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças (Mt 14.20-21).
Fonte: Editora ICP
D. Mariquinha foi ao “Encontro” (G12)
D. Mariquinha foi ao “Encontro” (G12)
D. Mariquinha, uma senhora aposentada de 60 anos, com ótimo embasamento intelectual e teológico, alistou-se entre as ovelhas que seguiam para o “encontro” (uma espécie de matadouro psicológico), achando que iam em busca de um ilimitado “poder espiritual”.
Em sua igreja houve um tremendo “lobby” em favor desse “encontro”. O pastor queria encher a igreja, de qualquer maneira, e os promotores haviam lhe prometido que se ele se tornasse um “semeador de sonhos” sua Igreja passaria de 200 para 2.000 membros, em poucos meses. Afinal de contas, dizia o promotor do tal encontro, seu carro tem 10 anos de uso e o irmão, com a igreja lotada, poderá “ceifar” um “Mercedes Benz 300″ rapidamente, porque Jesus “veio para dar vida em abundância, através da fé que transforma os sonhos em realidade” e nesse “encontro” recebe-se o passaporte para a dimensão espiritual do “Rhema” onde todo sonho logo se materializa.
D. Mariquinha foi e as coisas aconteceram mais ou menos assim:
Viagem de ônibus lotado, com todos os participantes em clima de euforia, quase idêntica àquela dos torcedores do Flamengo, em dia de “Fla-Flu”.
Palestra ministrada por um preletor já “condicionado” em “encontros” anteriores e habilitado para agir “com mais poder do que o próprio Cristo”, ensinando como todos os que ali se encontram poderão receber também esse poder “he-man-ista”. Exatamente como Jacó recebeu na ida e na volta de Harã, lutando com o Anjo de Deus e vencendo, porque uma perna coxa era o mínimo, comparado à “fartura espiritual” recebida no vau do Jaboque.
D. Mariquinha recebeu a promessa de que ao participar do “encontro” estava se capacitando a ser “um guia de multidões”. Todos os que ali estavam iriam ficar libertos da cegueira espiritual, distanciando-se das coisas terrenas e voando para o alto.
Lá pela quinta palestra do “encontro”, D. Mariquinha foi induzida a fazer “regressão espiritual” e, em seguida, “visualização”, o que ela fez de mentirinha, para não chamar a atenção dos “espias do encontro”, que ali se postavam, a fim de observar se havia algum mágico rebelde (tipo Janes e Jambres) no meio dos participantes.
D. Mariquinha teve de confessar todos os pecados a um hippie, ali presente. Só que ela contou umas faltinhas bobas, porque seus pecados ela confessava mesmo era a Deus, diariamente, antes de se deitar, e depois de ler a sua amada Bíblia “Fiel” ao “Textus Receptus”, uma tradução da King James, que é a melhor de todas. Quando o preletor veio ungi-la com “óleo santo”, ela sentiu um tremendo cheiro de azeite de oliva e, como é perita em cosmetologia, pensou: “se pelo menos eles tivessem usado uma boa fragrância de rosa oriental combinada com lavanda suíça, que juntas dão um cheiro de manga rosa brasileira, seria bem melhor do que esse ranço de salada… Mas isso custa caro!”
Agora era a vez de “visualizar” a vida de Jesus. D. Mariquinha, que fora católica por mais de 40 anos, viu logo que aquilo era uma cópia exata das “vias sacras”, que era obrigada a fazer, antigamente, sendo que na semana santa tinha de fazer todo dia, a fim de receber indulgências e se livrar das penas do purgatório. Ela pensou: “Enquanto o Pe. Marcelo copia os evangélicos neo-pentecostais no rebolado, os neo-pentecostais copiam o catolicismo nas doutrinas mitológicas e no ocultismo de Loyola”.
Quando chegou a hora de queimar, na imaginária fogueira, todos os símbolos de Nova Era, ela pensou: “ora bolas, isso aqui é um legítimo encontro novaerense. Então, como eles podem mandar queimar os seus próprios símbolos?… Isso é casa dividida!”
Na hora de receber o “batismo no Espírito Santo”, D. Mariquinha, sabendo que já o recebera ao aceitar Cristo como Salvador e Senhor de sua vida, não conseguiu falar em línguas estranhas, mesmo porque não lhe interessava virar poliglota depois de velha! Quando o preletor deu-lhe um suave empurrão na testa, nossa velhinha rebelde caiu “de mentirinha”, de costas, e ficou atenta, esperando o “filme” acontecer.
Mais tarde, quando ia andando pelo jardim do casarão usado para o “encontro”, ela viu um garoto com olhos esgazeados, gesticulando, gritando, se torcendo e repetindo o tempo inteiro: “o encontro é tremendo! Eu quero é Deus!”. Esse garoto fora sem dúvida condicionado pelos preletores, através de tantos chavões repetidos paulatinamente, de tantos “efeitos especiais” de luzes, cânticos e trechos bíblicos fora do contexto, usados para indução dos participantes. Ela pensou: “Meu Deus, isso é apostasia berrante!”
Agora chegara a hora do culto final, na igreja ali perto. Todos cantavam, batiam palmas, dançavam, gesticulavam, se “desvairavam” em nome de Jesus, exatamente como foliões em desfiles de carnaval. As duas frases mais enfatizadas nesse encontro foram: “obedecer cegamente” (aos guias) e “não falar sobre as suas particularidades com estranhos”, mesmo porque se as “novidades” forem divulgadas os organizadores/semeadores de sonhos não poderão encher suas igrejas e, consequentemente, os seus bolsos.
Saindo dali, quase todos se transformarão em “harekrishnas” evangélicos, sentindo-se na obrigação de promover o “encontro”.
Quem lê, estuda e pesquisa a Palavra de Deus não cai em armadilhas desse tipo. Esse movimento, conforme citação de um líder evangélico psicanalista, muito conceituado, é uma espécie de ressurreição da “Igreja do Povo”, de Jim Jones. E todos devem se lembrar, ainda, do que aconteceu com as centenas de robôs espirituais desse falso profeta, na famigerada tragédia da Guiana. Ah! logo depois, D. Mariquinha foi excluída de sua igreja por não ter apreciado o “encontro”…
O pior é que, só de escrever sobre esse “encontro”, que tanto enfatiza o número 12, eu já estou ficando “duziomaníaca”!
Refutando a Revista Galileu e o escritor Bart D. Ehrman…
O QUE JESUS DISSE? O QUE JESUS NÃO DISSE?
Introdução
Todo fim de ano é o mesmo apelo mercadológico com o nome e a pessoa de Jesus Cristo. Este ano, uma das primeiras revistas de grande circulação que resolveu destilar suas conjecturas sobre Jesus foi a Galileu. Com a pergunta: “Jesus foi mal interpretado?”, o articulista da matéria comenta as “mais novas descobertas” do escritor estadunidense Bart Ehrma. Segundo a revista, o escritor em lide escreveu um livro sobre toda a problemática – O que Jesus Disse? O que Jesus não Disse? No conteúdo da matéria temos cosmovisão agnóstica do autor do livro supracitado mais entrevistas feitas a teólogos liberais. Sinceramente, achei o escopo fraco e de uma pobreza franciscana na questão de argumentação! Apesar de todas as supostas revelações serem caducas e redundantes e algumas delas conhecidas até pelos pais da Igreja, entendi que seria importante uma palavra de esclarecimento aos mais leigos.
Lembro-me que alguns anos atrás a questão não era “o que Jesus disse ou não disse”, mas se Ele realmente havia existido como indivíduo histórico. Hoje, com tantas descobertas históricas, arqueológicas, geográficas, filológicas, entre outras, fica difícil argumentarem que o Cristo não existiu. Agora, então a questão seria outra – Já que Ele existiu, então, arvoram, deve ter sido apenas um homem notável e nada mais. E mais uma vez os escritos neotestamentários são devastados (e isso é bom, pois não tememos os fatos).
A verdade é que se aplicássemos as muitas outras fontes históricas os mesmos rigores de que a crítica racionalista e até mesmo a cristã usou no estudo dos evangelhos, um bom número de acontecimentos do passado sobre cuja autenticidade não se levanta dúvida, passaria para o terreno das lendas. No entusiasmo de suas descobertas a alta crítica submeteu o Novo Testamento a provas de autenticidade tão severas, que, se as aceitarmos em outros campos, um cento de verdades históricas, como o Código de Hamurabi, Homero e sua Ilíada, Sócrates e Platão com suas belas conjecturas filosóficas, tudo não passaria do campo da lenda.
Encontramos, é verdade, algumas aparentes divergências em certas narrações contidas nos Evangelhos. Tais divergências, porém, são apenas detalhes e para as mesmas sobram explicações dos exegetas. No caso das conjecturas da Revista Galileu, todas as supostas revelações já foram desnudadas e explicitadas em vários compêndios teológicos que podem ser encontrados em várias livrarias, inclusive livrarias seculares. Ou seja, a argumentação do articulista da revista prova que o mesmo não tem o mínimo de conhecimento teológico da área em que resolveu pesquisar. E isso foi o problemático do conteúdo da matéria, sendo que perguntas bem elaboradas teriam deitado por terra todas as supostas descobertas do autor do referido livro.
Antes das minhas considerações, vem-me a mente as palavras do conhecido historiador francês Joseph Calmette, citado pelo escritor Mario Curtis Giordani: “O historiador (pesquisador) digno deste nome, não pode, com efeito, pense o que pensar em seu fórum íntimo, nem adotar a linguagem do orador de panegírico pronunciando seu elogio do alto da cátedra sagrada, nem o ceticismo do ateu ou do materialista que afasta a priori do seu campo de visão toda a noção de espiritual”.
REFUTANDO AS ACUSAÇÕES DA REVISTA
1º ACUSAÇÃO:
“Copistas distorceram o Novo Testamento para justificar dogmas da Igreja Católica”.
Até parece que a dogmática católica precisa adulterar a Bíblia para defender ou promover uma doutrina exótica e antibíblica. A concepção católica da Bíblia é que a mesma é subjugada pela Igreja e como tal a cátedra Papal possui poderes superiores aos escritos apostólicos. O pensamento católico é o seguinte: “A Igreja canonizou a Bíblia e por isso tem autoridade superior aos escritos sagrados”.
Vejam algumas doutrinas Católicas que não possuem respaldo teológico bíblico:
a) Assunção de Maria;
b) Infalibilidade do papa;
c) Dogma da Imaculada Conceição;
d) Transubstanciação;
e) A “confissão auricular”;
f) O celibato sacerdotal;
g) Idolatria;
h) Água benta e ramos bentos;
i) Mariolatria;
j) Velas nas Igrejas;
k) Reza pelos mortos;
l) Canonização de santos…
Para nenhuma dessas doutrinas antibíblica o catolicismo lançou mão de adulterar a Bíblia. Na verdade a leitura da Bíblia foi proibida aos leigos no concílio de Tolosa em 1222. Ou seja, a primeira acusação não procede às conjunturas fidedignas documentais e históricas.
2º ACUSAÇÃO:
“Só Deus sabe o quanto o verbo foi modificado na Bíblia ao longo dos séculos”.
Atualmente sabe-se da existência de mais de 5.300 manuscritos gregos do Novo Testamento. Acrescente-se a esse número mais de 10.000 manuscritos da Vulgata Latina e, pelo menos, 9.300 de outras antigas versões, e teremos hoje mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testamento (02). Nenhum outro documento da história se compara a isso. Temos subsídios suficientes para acreditarmos na confiabilidade da Bíblia como um dos documentos históricos mais importantes da historiografia humana.
Agora, as grandes questões: De que maneira os copistas do mundo todo, de diversas culturas atingidas pela bíblia, em tempos históricos diferentes, teriam orquestrado uma manipulação programada? Como a Igreja Romana teria domínio em todas as Igrejas do mundo para solicitar assim a tal adulteração? (Sem contar a histórica da rivalidade com a Igreja Patriarcal do Oriente). Como aceitarmos uma afirmativa de que não se pode saber a fidedignidade dos textos do Novo Testamento, se os manuscritos do século I ao século XV estão disponíveis ao mundo?
Já se sabe que a variação textual existente é de 5% e que tal variação não compromete a ortodoxia da Igreja, ou seja, o arvorado pela revista foi de uma leviandade sem tamanho! Se tal conjectura partiu do escritor norte-americano, então o seu livro é sem dúvida uma “obra-prima”.
3º ACUSAÇÃO:
“Textos foram inseridos na Bíblia”.
a) – Cláusula Joanina - o texto de I Jo. 5:7 – “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um” (ARA).
É verdade que poucos são os manuscritos gregos até agora encontrados que contêm a Cláusula Joanina. Mas isto não provaria a sua inexistência. O fato de já terem sido encontrados alguns manuscritos gregos que citam o texto em estudo prova sua existência e nos dá a esperança certa de que outros também existiram, e, quem sabe, poderão até ser encontrados.
Para fortalecer seu argumento, os que omitem o referido texto costumam citar o fato de que Erasmo não a incluiu na 1ª edição de seu Novo Testamento Grego, porque não conhecia nenhum manuscrito grego que a contivesse. Mas, quando isto aconteceu, foi grande a reação dos que já conheciam a existência da Cláusula Joanina, mesmo em outras línguas. Para acalmar os ânimos, Erasmo prometeu que a incluiria nas próximas edições do Novo Testamento Grego, se viesse a conhecer algum manuscrito que a contivesse. Essa promessa foi cumprida na 3ª edição do Novo Testamento de Erasmo, por lhe haver sido apresentado o Manuscrito 61. A relutância de Erasmo para incluir a Cláusula Joanina na 1ª edição do seu Novo Testamento será um argumento a favor da sua inexistência? Ou, ao contrário, é mais uma razão ou prova de sua existência?
Um ponto importante que precisamos salientar é – “seria necessário acrescer este texto para que a doutrina da Trindade fosse corroborada?” É óbvio que não. A Bíblia é muito rica nessa questão e com ou sem esse texto não haveria nenhuma mudança. Tertuliano, no século II, já havia definido bem essa questão e para provarmos isso temos os escritos patrísticos.
Concluindo esse item, podemos ter a certeza que a problemática envolvendo o texto de I Jo. 5:7 nada tem a ver com manipulação do cristianismo.
b) – O texto de Mc. 16: 9-20:
O trecho em análise é citado por escritores dos séculos II e II, como Taciano e Irineu, e teve guarida na imensa maioria dos manuscritos gregos e outros. Sem dúvida, isso é uma prova contundente de que a Igreja aceitou esse texto desde o princípio como fidedigno (03 e 04).
Agora, e se o texto em foco não estivesse nos originais ou não fosse parte do evangelho de Marcos? Com certeza não iria me tornar ateu por causa disso. Também a doutrina cristã não seria alterada em um único milímetro. Eu gostaria de ter aqui espaço para mostrar ao leitor o trabalho que os críticos tiveram para arvorar a mutilação do evangelho de Marcos – é de dar dó! Bem, pra mim não há dúvidas de que o texto de Marcos é fiel aos originais.
c) – O Texto de Jo. 8:1-11
A narrativa tem todos os sinais de ser historicamente veraz. Obviamente é uma peça da tradição oral que circulava em certas porções da Igreja Ocidental, e que, subsequentemente, foi incorporada em vários manuscritos, em diversos lugares (04). Apesar disso, sua canonicidade, seu caráter inspirado e seu valor histórico, no entanto, não sofrem contestação – é fidedigno e bíblico. Tal passagem apenas corrobora com a natureza bendita de Jesus e mostra o ódio em que viviam os doutores da Lei.
Não consigo ver qual o impacto teológico sobre essa problemática, que é conhecida desde o século II. O que alguém ganharia acrescendo o tal texto? Em que isso muda os piedosos ensinamentos de Cristo? O que mais me chama a atenção em toda essa antiga celeuma é que o escritor Bart foi abalado por isso – Por quê? Afinal de contas todo seminarista quando estuda o evangelho de João aprende sobre isso. Há revistas dominicais, feitas pra leigos, que os autores comentam sobre o caso da mulher adultera. Então, em que essa “grande” revelação afetaria o cristianismo?
Bem da verdade, o Sr. Bart não escreveu tal livro para esclarecer, mas com uma índole mercadológica – apenas isso e nada mais, pois não acrescentou nada, mas nada mesmo!
d) – O Texto de Mc. 1:41:
Diz a revista: “Outro exemplo de modificação intencional apontado por Bart Ehrman… Ali é relatado que Jesus cura um leproso… Alguns manuscritos Jesus aparece irado e, em outros, sentindo compaixão… é claro que os escribas cristãos preferiram esta última versão… A Bíblia de Jerusalém… também apresenta a ira… Muitas pessoas se sentem ameaçadas pelas conclusões que apresento… Com isso, as pessoas compreenderam que a fé em Deus não se baseia nas palavras em um livro…”.
Realmente o texto no original indica que há uma incerteza filológica a respeito do texto de Marcos 1:41– irado ou cheio de compaixão. Provavelmente a confusão tenha surgido devido às palavras similares (cf. siríaco, etbraham, “ele teve dó”, com ethra`em, “ele se enraiveceu” (05)). O contexto nos mostra Jesus dispensando um milagre para um pobre leproso, um indivíduo que não tinha nenhum valor para sua sociedade, mas que recebeu atenção do carpinteiro de Nazaré – a tradução não poderia ser outra – “movido de compaixão” e não “irado”.
A revista diz que no verso 41, na Bíblia de Jerusalém, o texto diz que Jesus estava irado, mas não é verdade – “Movido de compaixão, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Eu quero, sê purificado” (texto extraído na íntegra da Bíblia de Jerusalém em português). Talvez haja uma nova tradução da Bíblia de Jerusalém ou houve uma breve confusão dos editores da Revista. Mas o fato é que os tradutores da Bíblia não foram manipuladores ao escolher, entre duas palavras parecidas, a que mais se aproximava do contexto. Não vejo nada de anormal aqui. A acusação do sr. Bart mais uma vez é fantasiosa e falsa. Também não veja nada de libertador nisso ou de significativo a ponto de fazer desmoronar a fé de alguém.
4º ) ACUSAÇÃO:
“Houve supressões intencionais de textos Bíblicos”
A Revista cita alguns textos bíblicos em quadrados coloridos (Mt. 6:9-13; Rm. 16:7; Lc. 2:33 e Lc. 23:33-34), onde é exposto o texto no original e abaixo uma suposta tradução suprimida de alguma “verdade comprometedora”. Em meu entendimento, o único texto que merece mais atenção é o de Romanos. Os demais são redundantes e qualquer pessoa virá que o defendido pela matéria não faz muito sentido.
– O texto de Rm. 16:7
Diz a revista: texto original – “Saudai Andrônicos e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, eminentes apóstolos”. Texto modificado – “Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes; também companheiros de prisão, apóstolos eminentes”. Com essa leve alteração, os copistas livram os cristãos do constrangimento de ter Júnia, uma mulher, no meio de um grupo apostólico.
É pueril esse argumento! Explico:
1º) – Júnia é nome de mulher?
Parece evidente que Júnia era nome tanto de homem quanto de mulher no período neotestamentário. O problema é que não sabemos que gênero Paulo o usou em Romanos. Epifânio, o bispo de Salamina em Chipre, menciona Júnia de Romanos 16.7 como sendo um homem que veio a ocupar o bispado de Apaméia da Síria. Concorda com isto o testemunho de Orígenes (morto em 252 D.C.), que num comentário em latim à carta aos Romanos se refere a Júnia no masculino. Então, temos uma saudação a dois apóstolos e não a uma apóstola e um apóstolo. Diante do pressuposto perguntamos – pra que mudar o texto, se o grego pede o contexto no caso do nome em questão? E o que dizer dos testemunhos que apontam Júnia como um homem?
2º) – As traduções protestantes corroboram que Júnia era apóstolo – “Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, os quais são bem conceituados entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim” (ARA).
3º) – Até mesmo traduções católicas corroboram que Júnia era apóstolo – “Saudai Andrônico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, apóstolos exímios que precederam na fé em Cristo” (Bíblia de Jerusalém). – “Saudai Andrônico e Júnia, meus parentes e companheiros de cativeiro. Eles são apóstolos eminentes e pertenceram a Cristo mesmo antes de mim”. (Bíblia Edições Loyola).
Mais uma vez a acusação da revista e do sr. Bart é sem fundamentação, aleivosa e risível.
Bart – Um agnóstico
Diz a revista: “A história registra o caso de pelo menos um cristão que abandonou suas idéia sobre religião e Jesus ao tomar contato com essas questões bíblicas. O nome dele é Bart Ehrman – minhas convicções mudaram… nos mais de 30 anos que passei estudando… Logo me tornei um cristão mais liberal. Hoje… sou agnóstico…”.
Em resposta a essa argumentação de Bart, a revista cita um outro estudioso, mais moderado, que afirma que os argumentos de Bart não alteram a fé de ninguém – “de forma geral, a maioria dessas modificações (supostas e questionáveis) ficam apenas na parte externa dos textos, como se fosse uma maquiagem. O importante é que a essência é a mesma. Portanto os cristãos podem continuar acreditando no que lêem… O texto que conhecemos hoje é o mais próximo possível do original” (parênteses meu).
Bart deveria dar ouvidos ao seu colega e pesquisador. E mesmo que a maioria das suas conjecturas estivessem certas (e já provamos que não estão), não justificaria seu abandono da fé. Outro ponto importante de salientarmos é que nenhuma das “descobertas” desse escritor são novas ou que não foram escrutinadas devidamente por outros exegetas. O que posso concluir é que esse escritor não se tornou agnóstico por causa das suas pesquisas, mas por falta de uma experiência intrínseca e subjetiva com Deus.
Conclusão
O Novo Testamento é tão bem documentado que se não tivéssemos nenhum manuscrito grego, ainda assim seria possível reproduzir o seu conteúdo com base na multiplicidade de citações e comentários, sermões, cartas etc. dos antigos pais da Igreja. O volume de material do Novo Testamento é quase constrangedor em relação a outras obras da Antiguidade. Por isso, não resta agora mais nenhuma dúvida de que as Escrituras, principalmente as histórias a respeito de Jesus, chegaram até nós praticamente com o mesmo conteúdo dos escritos originais.
Fico feliz pela provocação feita por matérias desse tipo, pois só assim a oportunidade de falar sobre o assunto aflora.
Quando constato o milagre que Deus fez para que todo esse material (manuscritos e pergaminhos) chegasse até nós, a estrutura da minha fé pessoal torna-se ainda mais robusta e saudável. Sabemos que esse não será o último ataque, mas na adversidade Deus move homens para descobrir a verdade.
Bibliografia Recomendável:
(01) – Mario Curtis Giordani, “História de Roma”, Ed. Vozes, 1º Edição de 1968;
(02) – J. Macdowel, “Evidências que Exigem um Veredito”, Ed. Candeia, 2º Edição de 1992;
(03) – S.E. Mcnair, “A Bíblia Explicada”, Ed. CPAD, 10º Edição de 1992;
(04) – “A Bíblia de Jerusalém”, Edições Paulinas, 1985;
(05) – R. N. Champlin, “O Novo Testamento Interpretado”, Ed. Agnos, Edição de 1998;
06 – Lee Strobel, “Em Defesa de Cristo”, Ed. Vida, 1º Edição de 2000.
Uma heresia em nome da ciência
Uma heresia em nome da ciência
“O homem veio do macaco”. Não é o que cristãos pensam, mas o que
muitas vezes são obrigados a ler ou ouvir desde criança. Livros,
revistas e documentários “científicos” apresentam o ser humano dessa
forma, igualado ao resto dos animais. Apresentam com tanta naturalidade e
segurança que não sentem nenhuma necessidade de explicar por que motivo
temos de ser vistos dessa maneira tão longe da posição de dignidade e
respeito que Deus nos deu na criação. É como se as idéias de Darwin a
respeito da origem do homem fossem verdades irrefutáveis.
É verdade. Todos somos criaturas. Todos fomos criados. Mas será que estamos todos no mesmo nível?
Até
mesmo na escola, temos de aceitar essa idéia oficial, sem poder
questionar. É uma heresia consagrada e respeitada. Lembro-me de que
quando estudei pela primeira vez essa questão, fiquei chocado com o fato
de que meu livro escolar afirmasse com muita autoridade que o homem
veio do macaco. Li sem acreditar que eu teria de me submeter a esse tipo
de ensino sem fundamento real. Levei minha Bíblia à sala de aula e
quando o professor mencionou que o homem veio do macaco, pedi-lhe
educadamente permissão para dar minha opinião. Li o primeiro capítulo
inteiro do livro de Gênesis. A classe inteira escutou. Mas o professor
de ciência, com sua posição de autoridade e vantagem, logo explicou que
ninguém podia provar “a teoria de que Deus criou o mundo e o ser
humano”.É assombroso o fato de que podemos reconhecer como perigoso um
espírita ensinando suas idéias a nossos filhos, mas não conseguimos
perceber o perigo de um professor que joga ao chão, diante de alunos
inocentes, o valor de verdades tão importantes à nossa existência. A
autoridade da Palavra de Deus é tratada, até mesmo diante de crianças
cristãs, como se não fosse válida no mundo real. É como se as verdades
bíblicas devessem permanecer confinadas nas igrejas e na privacidade dos
lares cristãos. No entanto, em nenhum momento os adeptos de Darwin
aceitam que as idéias de Darwin sejam tratadas do jeito que eles tratam a
Palavra de Deus. Para eles, a opinião evolucionista deve prevalecer
sobre todas as outras opiniões.
Um site na Internet intitulado
Myths in Genesis (Os mitos do Gênesis) se dedica a dois objetivos:
promover a teoria da evolução como verdade e mostrar que os relatos da
criação do mundo em Gênesis não são verdade. Por exemplo, o site ataca
“os mitos óbvios nos primeiros capítulos do livro de Gênesis e as
tentativas dos cristãos conservadores de forçar seus ensinos nas escolas
públicas como fato cientificamente provado.1” O autor, um ardoroso
adepto da evolução, ocupa uma página inteira da Web para atacar os
evangélicos que crêem, conforme a opinião pessoal dele, nos “mitos” do
livro de Gênesis e afirma que ninguém tem o direito de ensinar para as
crianças de escola que Deus criou o mundo, conforme revela a Palavra de
Deus.
Harmonia entre a ciência e a Bíblia
Nos Estados
Unidos, um professor de escola pública foi processado por mostrar aos
alunos os erros da teoria da evolução. Ele comenta: “Se algo na ciência
de repente se torna tão sagrado que não se pode questionar, então já não
é mais ciência. O que quero mesmo não é ensinar o criacionismo [o
ensino de que Deus é o autor da criação]; quero apenas ensinar as falhas
do darwinismo.” Ele foi legalmente impedido de falar na escola a
respeito dos erros da teoria da evolução. (2) Ele foi perseguido apenas
por questionar um tabu “científico”. Imagine então o que lhe aconteceria
se ele tentasse ensinar para as crianças que há um Deus Criador…
Por
que tanta oposição, em nome da ciência, à realidade de um Deus Criador?
A verdadeira ciência não contradiz a Bíblia. O que contradiz a Bíblia é
a interpretação e as opiniões pessoais de cientistas que rejeitam a
Deus. Não existe uma guerra entre a ciência e Deus. O que existe são
cientistas que não aceitam a Deus e usam seu conhecimento para negar a
existência e o poder criador desse Deus.
No entanto, é de
surpreender o modo como eles conseguem impor suas idéias como se fossem
verdades absolutas, considerando que, de acordo com o jornal inglês The
Observer, até mesmo entre os cientistas adeptos da evolução há divisão
sobre a questão. De fato, não há um consenso acerca das suposições da
evolução. (3)
Enézio E. de Almeida Filho, em seu excelente artigo,
“Teoria da evolução, desnudando Darwin: ciência ou fé?”, comenta:É
engraçado e até irônico: um sapo ser beijado por uma princesa e
transformado em príncipe, é história da carochinha. Agora, um suposto
ser unicelular (inobservado) ao longo de bilhões de anos se transformar
em Australopithecus e depois em Charles Darwin (inobservado), isso sim, é
considerado ciência? Não são 30 dias de debates. São 38 anos.
Jornalistas científicos deveriam considerar o questionamento levantado
por G. A. Kerkut, um evolucionista, em relação à evidência inadequada de
sete importantes inferências evolucionistas.
1. Coisas não vivas
deram origem a organismos vivos; 2. A abiogênese ocorreu uma vez; 3. Os
vírus, bactérias, plantas e animais são todos inter-relacionados; 4. Os
protozoários deram origem aos metazoários; 5. Vários filos de
invertebrados são inter-relacionados; 6. Os invertebrados deram origem
aos vertebrados; e 7. Peixes, répteis, aves e mamíferos tiveram origem
ancestral comum.
Até hoje, nenhum cientista evolucionista
solucionou estas dificuldades teórico-empíricas. Percebe-se, contudo, no
que é veiculado nas reportagens científicas, uma certa preocupação
quanto aos tempos verbais: todos no condicional. Isso é bom porque não
atribui como “fato” determinadas descobertas. Contudo, não é salientado
para os leitores quais aspectos da teoria neodar-winista estariam sendo
corroborados e questionados. Por que essa omissão? O que se vê no
jornalismo científico, supostamente objetivo, é um jornalismo
ideologicamente natura-lista mascarado de jornalismo científico.
Pseudo-jornalismo científico a ser desmascarado. Com muito rigor
científico.Apesar das falhas evolucionistas, nas provas escolares de
ciência, as perguntas sobre a questão da origem do homem exigem,
oficialmente, que se dê uma resposta de acordo com a teoria da evolução.
Quem pensa diferente é obrigado a guardar para si suas convicções. Uma
resposta que dê a Deus o crédito da criação do homem custa a um aluno
alguns pontos. É um pequeno sacrifício que tive de fazer, deixando claro
na folha da prova que só há uma verdade para a origem do ser humano:
Deus. Posso não ter obtido uma nota do professor, mas estou consciente
de que Deus honra os que o honram. “Portanto, qualquer que me confessar
diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos
céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também
diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32-33 – RC). Não é melhor
mesmo obedecer a Deus do que ser submisso a princípios que não
reconhecem a verdade?Embora o mundo moderno esteja experimentando
extraordinários avanços na área tecnológica, há ainda questões básicas
que todo ser humano quer entender e que até mesmo os computadores não
conseguem resolver. A principal pergunta é: “Qual é a origem da vida?”.
Os adeptos da teoria da evolução estão, em nome da ciência, impondo suas
respostas de todas as formas possíveis e censurando qualquer explicação
que não respeite as idéias de Darwin. Eles têm fé de que eles possuem a
ÚNICA resposta. Mas a nossa fé é baseada não só no que a natureza e a
ciência mostram, mas principalmente no que a Palavra de Deus diz:“No
começo Deus criou o céu e a terra” (Gn 1.1 – BLH).“É pela fé que
entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo
que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê” (Hb 11.3 –
BLH).Escolhendo acreditar em Deus, passamos a entender que há um Autor
para tudo o que se vê no mundo natural. Compreendemos que o homem não
está aqui por acaso, mas tem um destino eterno e uma alma eterna. Por
outro lado, escolhendo acreditar que o homem veio do macaco, não
precisamos nos preocupar com Deus, céu, inferno ou com nossa
responsabilidade de fazer o bem e evitar o mal. (Afinal, se Deus não
existe, quem é que vai definir o que é o bem e o que é o mal?)
Então,
cabe a cada pessoa escolher em que acreditar. É claro que ambas as
escolhas têm seus credos, autoridades e profetas, e ambas, no final, são
religiosas, isto é, são assuntos de fé. Os seguidores da teoria da
evolução ou de Deus como Criador têm fé no que acreditam. Mas há uma
diferença importante. Enquanto não é possível provar a teoria da
evolução, é possível comprovar que há uma Mente Superior por trás de
tudo o que se vê no mundo criado.
A teoria da evolução pode não
ser verdadeira, mas fornece a desculpa necessária para os que precisam
de espaço para agir fora dos princípios morais estabelecidos por Deus. O
famoso filósofo evangélico, Dr. Francis Schaeffer, e C. Everett Koop,
ex-Ministro da Saúde dos EUA, pensam da mesma forma. Em seu livro
Whatever Happened to the Human Race? (O que foi que aconteceu com a raça
humana?), eles declaram:
“Diferente do conceito evolucionário sem o envolvimento de uma pessoa no começo… a Bíblia relata a origem do homem como uma pessoa finita feita conforme a imagem de Deus, isto é, igual a Deus. Vemos então como é que o homem pode ter personalidade, -dignidade e valor. Nossa -condição como seres totalmente diferentes é garantida, algo que é impossível num sistema materialista. Se não há diferença de qualidade entre o homem e outras formas de vida orgânica (plantas ou animais), por que deveríamos sentir mais preocupação com a morte de um ser humano do que com a morte de um rato de laboratório? Será que, no final das contas, o homem tem um valor mais elevado?”4
“Diferente do conceito evolucionário sem o envolvimento de uma pessoa no começo… a Bíblia relata a origem do homem como uma pessoa finita feita conforme a imagem de Deus, isto é, igual a Deus. Vemos então como é que o homem pode ter personalidade, -dignidade e valor. Nossa -condição como seres totalmente diferentes é garantida, algo que é impossível num sistema materialista. Se não há diferença de qualidade entre o homem e outras formas de vida orgânica (plantas ou animais), por que deveríamos sentir mais preocupação com a morte de um ser humano do que com a morte de um rato de laboratório? Será que, no final das contas, o homem tem um valor mais elevado?”4
“Se o homem
veio do macaco, ele tem o valor de um animal”. Cientistas de diversas
áreas estão alertando que não é possível defender a teoria da evolução.
Apesar disso, o alerta deles tem sido devidamente ignorado e censurado.
Embora a teoria da evolução não seja uma realidade comprovada, pelo
menos é conveniente para as atividades de quem não quer ser limitado por
conceitos e éticas morais. Ver o ser humano como animal dá ao cientista
inescru-puloso o pretexto ideal para -realizar o que um ser humano
consciencioso não teria coragem de fazer.
A extinta União
Soviética, em seu radicalismo socialista ateísta, abraçava a teoria da
evolução como única verdade. Assim, não é de admirar que os governantes
soviéticos e seus seguidores tratassem as pessoas como animais. E quem é
que não se lembra das atrocidades que distintos homens da medicina,
psiquiatria e ciência cometiam contra homens, mulheres e até crianças na
Alemanha nazista? A teoria da evolução era um dos ídolos no altar do
ateísmo nazista. Muitas vezes eles sacrificavam vidas humanas em
experiências nos campos de concentração alegando que os resultados
ajudariam no tratamento de muitas doenças. Tanto a União Soviética
quanto a Alemanha nazista fecharam as escolas cristãs e forçaram todas
as crianças a ir para escolas do governo, a fim de serem
sistematicamente doutrinadas no humanismo evolucionista, ateísta e
materialista. O exemplo soviético e nazista nos dá abundantes evidências
dos “benefícios” do evolucionismo na sociedade moderna.A ciência é
contrária a Deus? Claro que não! Mas cientistas contrários à realidade
de Deus e às suas leis morais utilizam indevidamente seu conhecimento
avançado para sustentar teorias que se encaixam em seus preconceitos
pessoais. Algumas vezes, eles têm de se envolver em experiências que não
são eticamente aceitáveis. Em outras palavras, nem tudo o que um
cientista faz respeita a moralidade cristã. Por exemplo, pode-se
sacrificar um bebê para se criar um “tratamento” médico? O princípio
cristão, de que a vida é sagrada, coloca um limite necessário em
qualquer tentativa de manipular fatalmente uma criatura humana, antes ou
depois do nascimento. Para levar adiante algumas de suas pesquisas não
muito honrosas, os cientistas precisam de princípios que não limitem sua
liberdade de decidir ou agir. Se o ser humano veio do macaco, então ele
tem o valor de um animal. Se podemos fazer pesquisas com animais, por
que não incluir os seres humanos?Portanto, é preciso encarar uma
realidade óbvia. Aceitar a teoria da evolução necessariamente envolve
três conseqüências inevitáveis: a) remove Deus como o Criador do ser
humano; b) dá crédito às idéias do homem, prestando assim adoração ao
homem; e, c) tira a dignidade do ser humano, que ele recebeu quando Deus
o criou conforme a sua imagem e que o torna totalmente diferente de
todos os outros seres vivos criados.
A teoria da evolução se
torna, assim, mais um meio de distração espiritual, impedindo as pessoas
de vir a conhecer e honrar a Deus. Mas será que é tão difícil ver que
há um Criador? Quem pesquisar a natureza honestamente, terá de fechar os
olhos para não ver que há uma Mente Superior por trás de tudo o que foi
criado.
“Do céu Deus revela a sua ira contra todos os pecados e
todas as maldades das pessoas que, por meio das suas más ações, não
deixam que os outros conheçam a verdade a respeito de Deus. Deus castiga
essas pessoas porque o que se pode conhecer a respeito de Deus está bem
claro para elas, pois foi o próprio Deus que lhes mostrou isso. Desde
que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu
poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os
seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e,
portanto, eles não têm desculpa nenhuma. Eles sabem quem Deus é, mas não
lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo
contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia
está coberta de escuridão. Eles dizem que são sábios, mas são tolos. Em
vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres
humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais
que se arrastam pelo chão. Por isso Deus os entregou aos desejos do
coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações
vergonhosas uns com os outros. Eles trocam a verdade sobre Deus pela
mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e
servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém!”
(Rm 1.18-25 – BLH).Assim, um estudo honesto da natureza acaba trazendo
como resultado o conhecimento de que há um Criador. Alguns cientistas
famosos criam em Jesus, na Bíblia e em Deus como Criador. Lord Kelvin
(cujo nome era William Thompson, 1824-1907) formulou a primeira e a
segunda Lei da Termodinâmica. Disse ele: “Com relação à origem da vida, a
ciência… sem sombra de dúvida afirma que há poder criador. Há muito
tempo sinto que as pessoas que não estão envolvidas com a ciência acham
que a classe científica acredita que a ciência descobriu meios de
explicar todos os fatos da natureza sem adotar nenhuma fé clara num
Criador. Na minha opinião, esse modo de pensar não tem base nenhuma”.5
Sir James Young Simpson (1811-1870) descobriu o clorofórmio e declarou
que sua maior descoberta foi Jesus.6 Louis Pasteur (1822-1895),
cientista que desenvolveu o processo de pasteurização, a vacina
anti-rábica etc, declarou: “A ciência nos aproxima mais de Deus”.7 Sir
Isaac Newton (1642-1727), famoso descobridor das leis universais da
gravidade.8 Matthew Fontaine Maury (1806-1873), cientista considerado
fundador da moderna hidrografia e oceanografia.9 Johann Kepler
(1571-1630), fundador da astronomia física e descobridor das leis que
governam o movimento dos planetas.10 Wernher von Breaun (1912-1977),
conhecido como o pai do programa espacial americano, foi diretor da NASA
e um dos maiores cientistas espaciais do mundo. Ele disse: “Os
evolucionistas desa-fiam a ciência a provar a existência de Deus. Mas
será que realmente precisamos acender uma vela para ver o sol?… Eles
dizem que não conseguem ver um Criador. Bem, será que um físico pode ver
um elétron?… Que estranho tipo de raciocínio faz que alguns físicos
aceitem o inconcebível elétron como real enquanto rejeitam reconhecer a
realidade de um Criador com o motivo de que não podem concebê-lo?… É com
honestidade científica que apóio que teorias alternativas à origem do
universo, vida e humanidade sejam ensinadas nas aulas de ciência das
escolas. Seria um erro negligenciar a possibilidade de que o universo
foi planejado, não vindo a existir por acaso”…11 Esses são apenas alguns
exemplos de homens da ciência que acreditavam que Deus é a origem de
tudo no universo.
No final, Darwin reconheceu o seu erro
Pudemos
ver então que nem todos os cientistas aceitam as idéias da evolução.
Mas o que dizer do homem que as inventou? Refletindo em tudo o que havia
feito, no fim da vida Charles Darwin confessou:
“Eu era jovem e
minhas idéias não estavam formadas. Não quis saber de perguntas nem
sugestões e o tempo todo me surpreendia com tudo o que estava fazendo.
Para meu espanto, minhas idéias se espalharam como um incêndio
florestal. As pessoas fizeram delas uma verdadeira religião.”12
Na
verdade, o termo apropriado é religião herética. Os evolucionistas
passaram a seguir as idéias de Darwin com a paixão irracional dos
heréticos, sempre procurando silenciar todas as dúvidas sobre suas
heresias e não dando nenhum espaço democrático para quem não coloca sua
fé no altar da evolução. Aliás, é interessante observar que as grandes
heresias muitas vezes começam com indivíduos que se desviam do
cristianismo. Tal foi o caso com Charles Darwin. Em sua juventude, ele
se desviou do cristianismo, “descobriu” a teoria da evolução, mas no fim
mudou de rumo. Todos têm o direito de mudar para melhor, não?Um dia,
depois de falar sobre a santidade de Deus e da grandeza da Bíblia,
Darwin confessou o que era mais importante para ele:
“Cristo Jesus e sua salvação. Não é esse o melhor assunto?”O fato mais importante na vida de Darwin é que no fim ele se desviou de suas próprias idéias evolucionistas. Só um tolo não faria isso.
“Cristo Jesus e sua salvação. Não é esse o melhor assunto?”O fato mais importante na vida de Darwin é que no fim ele se desviou de suas próprias idéias evolucionistas. Só um tolo não faria isso.
Então, por que
indivíduos aparentemente inteligentes conseguem se apegar ao que Darwin
acabou abandonando? Para as muitas pessoas que perguntam como é possível
que indivíduos “estudados” consigam acreditar que o homem veio do
macaco, talvez a melhor resposta seja o que o escritor George Orwell
disse: “há coisas tão tolas que só os intelectuais conseguem crer”…
13notas
1 http://www.home.earthlink.net/~robwir/myths.html
2 http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=23471
3 http://www.observer.co.uk/Distribution/Redirect_Artifact/0,4678,0-644002,00.html
4
C. Everett Koop & Francis A. Schaeffer, Whatever Happened to the
Human Race? (Crossway Books: Westchester, Illinois, 1983), p. 108.
5 William Federer, America’s God and Country (Fame Publishing, Inc: Coppell, Texas, 1994), p. 344.6 Idem, pp. 563, 564.
7 Idem, pp. 495, 496.
8 Idem, p. 473.
9 Idem, p. 434.
10 Idem, p. 350.
11 Idem, pp. 68,69.
12 Idem, p. 199.
13 Dr. Gerard van den Aardweg, The Battle for Normality (Ignatius Press: San Francisco-EUA, 1997), pp. 21,22.
Revista Defesa da Fé
Qual o espírito que atua nos OVNIs?
Joe Firmage, presidente de uma companhia de alta tecnologia no Vale
do Silício, renunciou subitamente ao cargo para dedicar-se a convencer
as pessoas que os OVNIs [Objetos Voadores Não-Identificados] realmente
existem e que estão entre nós hoje. Após você ouvir a descrição de como
ele chegou a essa conclusão, não terá dúvidas a respeito do espírito que
está por trás do fenômeno OVNIs.
A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?
A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?
Compreendendo
o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo
implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias
do dia a dia!!
Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!
Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.
Agora você está na
THE CUTTING EDGE
THE CUTTING EDGE
Resumo
da Notícia: “Um Bem-Sucedido Empresário do Vale do Silício Abandona
Tudo Para Investigar os OVNIs”, MSNBC, 28/6/99, Entrevista de Keith
Morrison com Joe Firmage.
Firmage – “Deixe-me dizer isto. A Terra está sendo visitada por seres do espaço provavelmente há vários milhares de anos.”
Entrevistador
– “Em uma terra onde existem muitos vencedores, o sucesso obtido por
Joe Firmage é lendário; a história de um jovem mago da computação que
vendeu sua primeira empresa quando tinha apenas 19 anos, e que depois
trabalhou para criar a empresa da Internet de seus sonhos – a USWeb. Ele
queria criar a maior empresa de consultoria em Internet do mundo, e
conseguiu. A USWeb fornece serviços de Internet para a Apple Computer,
Levi Strauss, Harley Davidson e NBC.”
O entrevistador e o
entrevistado contam que, quando Firmage deixou a USWeb, a companhia
estava avaliada em quase três bilhões de dólares, tinha 2.000
funcionários e transformara Joe Firmage em um homem riquíssimo. Neste
ponto, 99% dos ouvintes estavam sem dúvida impressionados com as
credenciais do entrevistado e prontos para ouvir o que ele tinha a dizer
sobre as questões espirituais.
Joe Firmage é um aderente zeloso
da Nova Era, que acredita de todo o coração na realidade dos OVNIs.
Agora, ele está usando sua fama e seu dinheiro para levar muitas outras
pessoas a acreditarem em OVNIs e em seres de outros planetas. A primeira
declaração de Firmage, é um dogma padrão da Nova Era, concebido para
explicar os milagres no Antigo Testamento e fenômenos como o incrível
conhecimento científico necessário para criar as pirâmides do Egito e de
outros lugares no mundo. Em vez de atribuirem os milagres bíblicos a um
Deus onipotente que interveio na história humana, eles tentam
explicá-los dizendo que seres de outros planetas, viajando em OVNIs,
visitaram a Terra há milhares de anos atrás, intervindo na história
mundial.
“Entrevistador: Joe Firmage acredita em seres de outros
planetas, e nos OVNIs. Não apenas que eles existam, mas que estão aqui
entre nós.”
“Firmage: A ciência está dizendo que esse tipo de
fenômeno é possível. Milhões de pessoas estão dizendo que está
acontecendo. Eles já foram detectados nos radares. Já conversei com
coronéis e com brigadeiros…”
“Entrevistador: Joe renunciou ao seu
cargo exatamente quando a USWeb estava completando uma grande fusão com
outra empresa voltada para a Internet. Em seguida, gastou milhões para
publicar um livro on-line chamado The Word is Truth [A Palavra é
Verdade]. É uma apaixonante e longa investigação sobre a física moderna,
religião e a história humana – tudo levando à crença de Firmage que os
alienígenas estão presentes entre nós.”
Embora a maioria das
pessoas pense que os extraterrestres sejam apenas uma preocupação
inofensiva e sem conseqüências, os aderentes da Nova Era encaram o
assunto com muita seriedade. Além disso, estão afirmando que os
extraterrestres realmente existem, e que estão tentando ajudar os
terráqueos a alcançarem um nível novo e mais elevado de consciência que
permitirá o aparecimento do Cristo da Nova Era. Se você não acredita,
simplesmente já a uma livraria especializada em livros de Nova Era e
veja quantos títulos eles têm sobre vida em outros planetas e OVNIs. Ou
então, faça uma pesquisa em algum site de busca na Internet, procurando
os termos “Nova Era” ou “New Age” no sistema de pesquisa. Observe na
listagem quantas vezes aparece “OVNI” ou “extraterrestres”.
Mas,
por que os aderentes da Nova Era estão tão entusiasmados a respeito dos
extraterrestres e OVNIs? A resposta é esclarecedora e surpreendente.
Continue lendo para saber o “Restante da Notícia”.
Vamos agora
examinar essa fenomenal preocupação com OVNIs e extraterrestres. Os
extraterrestres são mostrados em filmes, programas de televisão e livros
de ficção científica como:
Exatamente como nós em muitos aspectos
Mais inteligentes e mais avançados tecnologicamente
Seres amigos que vivem em paz, podendo assim ensinar a humanidade a viver na paz
Têm somente nossos melhores interesses em vista
“…
em 1982, Michael London, do jornal Los Angeles Times, reuniu um grupo
de oito pessoas que tinham experimentado encontros com OVNIs e seres de
outros planetas para assistirem a uma pré-estréia do filme ET, de Steven
Spielberg.” Ele observou as seguintes reações do grupo ao filme:
‘É
um filme real, não um romance. É parte de um processo de
condicionamento e preparação da população para a chegada dos seres dos
outros planetas’. ‘O filme é um veículo… Ele convence o público a não
temer os fenômenos paranormais. E, que melhor lugar para começar senão
com as crianças?…. Tudo está sendo voltado para as crianças…” [Ênfase
acrescentada]. Pessoal, vocês compreenderam que a admissão nessa
sentença acima foi de líderes da Nova Era, especialistas em fenômenos
ocultistas de OVNIs e extraterrestres? Esses líderes ocultistas estão
admitindo que o filme ET foi simplesmente um instrumento de
condicionamento para preparar nossos preciosos filhos para “a chegada
dos seres de outros planetas”.
As Crianças São os Alvos Específicos do Condicionamento Para a Aceitação do Anticristo
Tudo
está sendo feito voltado para nossas crianças, e tem sido assim há mais
de vinte anos. Portanto, a primeira geração que foi condicionada agora
está tendo seus filhos, que também serão condicionados. Qual é o
propósito? Lembre-se que a indústria do cinema e a televisão são
abertamente hostis ao cristianismo e são aderentes da Nova Era.
Lembre-se também que o objetivo número 1 da Nova Era é preparar o
cenário para o aparecimento do Anticristo.
Quando o Anticristo
aparecer, afirmará ser um mestre elevado de outra dimensão, proveniente
de outro planeta. Ele será tão camarada quanto aqueles extraterrestres
que você viu nos filmes na televisão e no cinema, terá nossos melhores
interesses em vista e quererá levar o mundo a uma nova e pacífica
existência.
Os líderes da Nova Era acreditam que as pessoas
estarão muito mais inclinadas a aceitarem as afirmações do Anticristo se
forem primeiro condicionadas a crerem na existência de seres
extraterrestre amigos.
Neste ponto, precisamos parar e examinar as passagens bíblicas relevantes:
1
João 4:1-3: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes,
provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas
têm saído pelo mundo fora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo
espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo
espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário,
este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que
vem e, presentemente, já está no mundo.” Chamo sua atenção para o verso
2, que diz “todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é
de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não precede de Deus;
pelo contrário, este é o espírito do anticristo”. Isso é exatamente o
que as seitas e as religiões de Nova Era tentam fazer.
Observe que
o apóstolo João não questiona se os espíritos existem ou não; ele sabe
que os demônios existem. João está dizendo, “Provai os espíritos [que
aparecerão], se procedem de Deus”. Observe também que o período de tempo
no contexto é a Época do Anticristo; esses espíritos estarão negando
que Jesus Cristo realmente tornou-se um homem e que veio em carne;
estarão tentando separar o Jesus histórico em carne e ossos do Jesus
Divino que era e é Deus. É exatamente isso que essa enganação dos OVNIs e
dos extraterrestres está tentando fazer.
Agora, considere outra Escritura aplicável:
Mateus
7:18-20, “Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má
produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e
lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.”
Vamos
examinar os frutos dos OVNIs examinando os relatos das pessoas que
foram contactadas por eles. Uma fonte excelente é o cientista francês
Jacques Vallee, em seu livro, Messengers of Deception: UFO Contacts and
Cults [Mensageiros da Enganação: Contatos com OVNIs e Seitas]. Vallee é
um cientista renomado internacionalmente. Ele apresenta a visão empírica
de um cientista não-cristão sobre o assunto.
Vejamos quais são os assuntos que os OVNIs estão ensinando às pessoas contactadas.
Experiências fora do corpo (pg. 73)
Comunicação espírita (pg. 123)
Escrita automática, ou psicografia (pg. 123)
Algumas pessoas entram em transe, e vozes lhes dão as mensagens (pg. 85)
Os OVNIs utilizam a energia dos cristais, até como propelente (pg. 109)
Algumas pessoas que passaram por essa transformação espiritual começaram a ter uma maior percepção psíquica (pg. 83-84).
O
processo pelo qual a consciência humana foi elevada era a maneira exata
como as forças demoníacas trabalham. É pensamento transplantado. (pg.
78-79). Neste ponto, quero falar sobre o perigo da hipnose, e como os
hipnotizadores da Nova Era a estão utilizando. Quando as pessoas passam
pela hipnose, estão entregando sua consciência ao hipnotizador. Elas
podem ser programadas de diversas formas, especialmente para responderem
à certas ações, ou a comandos específicos. As pessoas que dizem terem
sido contactadas por extraterrestres estão sendo solicitadas a passarem
por hipnose para que possam “regredir” de volta à cena e relembrar suas
experiências com os extraterrestres, memórias essas que supostamente
foram reprimidas pela mente consciente. No entanto, o que realmente
ocorre é que o hipnotizador implanta cenas na mente da pessoa
contactada. Essa pessoa então “lembra” aquilo que foi programada e a
“memória” parece tão real que ela própria acredita na mentira. Desse
modo, elas tornam-se testemunhas muito eficientes no convencimento das
outras pessoas. Fique longe da hipnose, mesmo que seja para propósitos
terapêuticos.
Sessões (pg. 69)
Doutrinas sobre a existência
de raças superiores, de pessoas com missões escolhidas, referências à
Atlântida, e a antigos astronautas…” (pg 57, 103). Observe que isso
vincula os OVNIs com o nazismo. Lembre-se que a Nova Ordem Mundial é
nazismo com outra roupagem.
“A expectativa de uma inteligência superior está começando a parecer uma forma de adoração…” (pg. 66)
Os
extraterrestres utilizam terminologia padrão da Nova Era na comunicação
com os humanos contactados. A melhor ilustração disso é o ensino que
“os Mestres Elevados da Hierarquia” estão se preparando para intervir
novamente na história mundial e levar a humanidade a um nível mais
elevado de consciência. “Eles selecionarão um homem e o capacitarão com
poderes e conhecimentos sobre-humanos. Esse homem nos conduzirá a um
governo e a uma paz mundial.” [UFO: End Time Delusion (OVNI: A Ilusão do
Fim dos Tempos), David Lewis, pg. 46]
Quem é esse homem que será
selecionado? Maitréia, o Cristo da Nova Era, o bíblico Anticristo!! Essa
combinação em palavras e conceitos mostra claramente que os
“espíritos-guia” dos autores de livros da Nova Era são os mesmos
“espíritos-guia” dos extraterrestres. Ou será que significa que os
extraterrestres são os “espíritos-guia” que instruiram os autores de
livros sobre Nova Era todo esse tempo?
Todas essas práticas são
ocultismo clássico! Além disso, como o autor cristão David Lewis diz em
seu livro UFO: End Times Delusion, “Sem exceção, todas as pessoas que
afirmam terem contacto com extraterrestres… têm uma coisa em comum.
Todos tiveram um envolvimento anterior com atividade metafísica ou
seitas. Alguns estavam envolvidos na adoração a Satanás, feitiçaria,
fenômenos psíquicos, Nova Era, canalização… Aqueles envolvidos em
contatos diretos com OVNIs e extraterrestres já tinham uma conexão com o
lado escuro do mundo sobrenatural.” Assim, as pessoas que hoje se
entregam às atividades satânicas em um grau ou outro, são aqueles que
estão sendo usados para enganar ainda mais as outras pessoas, levando-as
à crença em OVNIs e em extraterrestres. Em seguida, Lewis acrescenta
esta consoladora afirmação, “…. nenhum cristão já teve um encontro
direto com um suposto ET.” [pg. 15-16]. Assim, Deus está protegendo seus
filhos eleitos dessa enganação satânica. Louvado seja o Santo Nome do
Senhor!!
Agora, vamos examinar os objetivos declarados dos OVNIs e
faremos isso comparando com os objetivos do Movimento de Nova Era, que
busca o estabelecimento da Nova Ordem Mundial. [Observe também que esses
são os objetivos do comunismo, o que prova nosso ensino que o comunismo
sempre foi um soldado no exército Iluminista, para que a Nova Ordem
Mundial pudesse ser implantada.]
1. NOM: Abolir todos os governos constituídos.
OVNI: Abolir a democracia em favor de uma ditadura [pg. 103, 113]
2. NOM: Todas as religiões precisam ser abolidas.
OVNI: Todas as religiões precisam ser abolidas [pg. 93]
3. NOM: Estabelecer um governo mundial.
OVNI: Estabelecer um único governo mundial, uma ditadura utópica benevolente [pg 113].
4. NOM: Todas as religiões do mundo são iguais e um dia serão combinadas em uma só.
OVNI: Todas as religiões do mundo são iguais [pg 121]
Assim,
os objetivos dos OVNIs concordam perfeitamente com os da Nova Ordem
Mundial. Além disso, os extraterrestres dos OVNIs estão ensinando aos
seus contactados conceitos que, se postos em prática, cumprirão as
profecias bíblicas referentes aos últimos dias.
Uma única economia global [pg 57]
Eliminação do dinheiro [economia sem papel-moeda] (pg 57)
Haverá uma paz universal [pg 57, 103]
Lembre-se
da advertência profética do apóstolo Paulo em 2 Coríntios 11:14, “…o
próprio Satanás de transforma em anjo de luz.” Para condicionar as
pessoas a acreditarem nos conceitos da Nova Ordem Mundial, Satanás fez
seus demônios manifestarem-se fisicamente como extraterrestres, viajando
em OVNIs, completos com máquinas altamente sofisticadas. Não subestime
Satanás; ele é o príncipe deste mundo e recebeu do Espírito Santo a
permissão de intervir dessa forma inusitada no mundo de hoje. Os
resultados serão extraordinários.
Como vimos, os extraterrestres e
os OVNIs estão ensinando doutrinas ocultistas de demônios para seus
aderentes e contactados. Vamos retornar agora ao artigo da MSNBC para
ver como os seres demoníacos realmente são. Na verdade, fico chocado ao
ver como Joe Firmage pode ser tão enfático ao ponto de admitir possessão
demoníaca da forma como fez. Presumo que o tempo esteja apropriado para
que essa admissão audaz torne-se mundial, talvez para milhões de
pessoas.
Possessão Demoníaca Por Outro Nome
“Firmage: A
imagem de um ser apareceu acima da minha cama e tivemos um diálogo
inusitado. Parecendo estar aborrecido e incomodado, ele perguntou, ‘Por
que me chamou?’ Respondi: ‘Quero viajar no espaço’. Ele riu e disse,
‘Por que deveria lhe dar essa oportunidade? Por que você deveria merecer
isso? Respondi sem realmente pensar, “Porque estou disposto a morrer
por isso.’ Ao ouvir essas minhas palavras, ele ficou muito sério. Então,
saiu de dentro dele uma bola azul de energia e entrou em mim.”
“Entrevistador Morrison: Joe diz que falou com esse ser angélico e então que o feixe de energia veio direto para o peito dele.”
“Drake:
Ele não é o primeiro a dizer isso. Existem muitos outros, mas que não
têm testemunhas oculares presentes. ” [Drake é um cientista cético com
SETI - Scientists Searching For Extra-Terrestrial Intelligences
(Cientistas Investigando Inteligências Extraterrestres)]
Voltemos à
última parte do diálogo. Joe Firmage, um homem muito inteligente,
inteligente o suficiente para fundar uma empresa de alta tecnologia que
passa a valer quase três bilhões de dólares, fala sobre sua possessão
demoníaca, e não pensa nada sobre ela. “… Então, dele [do ser demoníaco]
saiu uma bola azul de energia e entrou em mim.” Mais tarde, Morrison, o
narrador da MSNBC, disse que essa bola de energia entrou no peito de
Joe Firmage. A partir deste momento, Firmage ficou possesso por
demônios.
A outra revelação chocante aqui é a do cientista cético.
Ele disse que estórias desse tipo de “um ser angélico” enviar bolas de
fogo à área do peito dos aderentes de OVNIs e de extraterrestres é muito
comum. Essa revelação significa que muitos aderentes da crença em OVNIs
e extraterrestres tornaram-se possessos por demônios!
Essa
experiência é parecida com a possessão demoníaca mencionada no livro do
Apocalipse. Veja: “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e
da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;
porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se
dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja
do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.” [Apocalipse 16:13-14]
Embora
esses três espíritos de demônios que saem da boca de Satanás, da boca
do Anticristo e da boca do Falso Profeta sejam provavelmente verdes
[pela semelhança com as rãs], são o mesmo fenômeno descrito por Joe
Firmage. Aqui, um ser demoníaco fez uma bola azul sair dele e entrar em
Firmage. Assim, um ser demoníaco muito poderoso fez um demônio
subalterno entrar em Firmage.
Além disso, em perfeita sintonia com
os princípios do satanismo, essa possessão demoníaca ocorreu somente
após Firmage dar sua permissão para ela ocorrer. Lembra-se do diálogo
deles? “Respondi, ‘Quero viajar no espaço’. Ele riu e disse, ‘Por que
deveria lhe dar essa oportunidade? Por que você deveria merecer isso? E
eu respondi sem realmente pensar, “Porque estou disposto a morrer por
isso.’ Ao ouvir essas minhas palavras, ele ficou muito sério. Então,
saiu de dentro dele uma bola azul de energia e entrou em mim.”
Isso
é possessão demoníaca clássica. O ser demoníaco poderoso “ficou muito
sério” após Firmage lhe dar a permissão, pois isso era exatamente o que
ele precisava para ordenar a um demônio subalterno para entrar em Joe
Firmage. Logicamente, Firmage não tem a menor idéia que isso aconteceu
com ele, e ficaria ofendido se alguém lhe dissesse que está possesso por
demônios. No entanto, ele cometeu o grave erro das pessoas nesta época,
que desconsideram qualquer noção que os seres sobrenaturais possam ser
malignos, achando que todos são benignos. Além disso, como não têm
nenhum conceito da doutrina bíblica sobre os demônios, podem ser
facilmente enganadas, iludidas e possessas.
Considere novamente o ensino bíblico sobre o reino do Anticristo.
Apocalipse
13:13-15: “Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu
faz descer à terra, diante dos homens. Seduz os que habitam sobre a
terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta,
dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta,
àquela que, ferida à espada, sobreviveu; e lhe foi dado comunicar fôlego
à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse
morrer quantos não adorassem a imagem da besta.
Esses milagres
sobrenaturais levarão os homens a adorar o Anticristo. É exatamente esse
o resultado planejado dos OVNIs e das aparições de extraterrestres.
A
realidade chocante é que Satanás tem manipulado os eventos mundiais
para implantar um governo mundial, unificando a economia e as religiões e
para isso utiliza as sociedades secretas, o comunismo, o nazismo, o
Movimento de Nova Era e os OVNIs. A fusão final que criará a Nova Ordem
Mundial está quase completada. Os seres extraterrestres e as naves
espaciais não são nada mais que manifestações demoníacas que o Espírito
Santo permitiu que ocorram no nosso reino material nestes últimos
tempos.
Não se engane a respeito do fato que a vasta maioria das
pessoas está pronta para ser enganada. O autor cristão David Lewis
afirma em seu livro, UFO: End Time Delusion, que um cristão “teria
dificuldades em falar sobre a existência de demônios para uma pessoa
média não-religiosa e, em certa medida, até mesmo para algumas pessoas
religiosas. A maioria das pessoas nos círculos cristãos …. tem pouca
consciência sobre qualquer tipo de atividade sobrenatural.”
Este
conceito pode chocar qualquer pessoa que tenha crescido em uma família
que interpreta a Bíblia literalmente. No entanto, o autor Lewis está
correto ao afirmar que hoje, a maioria das pessoas, incluindo muitas das
que se consideram cristãs, não tem a menor compreensão sobre a
realidade dos demônios. Satanás, é claro, aproveita-se desse fato.
Satanás
passa então para a próxima etapa para convencer os homens que, se algo
funciona, então deve ser verdadeiro. Assim, os homens tornam-se
susceptíveis às atividades demoníacas, pois seus sistemas “operam” com
grande poder. Além disso, esses homens são incapazes de identificar
adequadamente esse poder demoníaco, pois mentalmente já descartaram a
possibilidade da existência de seres sobrenaturais.
Finalmente,
Satanás inicia em estágios de freqüência cada vez maiores e mais fortes,
sua enganação final com os extraterrestres. O seres do espaço e o
fenômeno dos OVNIs começam a aparecer com maior freqüência e a fazer
contato. Como os homens não acreditam na existência dos seres
sobrenaturais, acabam aceitando a mentira que os serem contam, que são
uma raça alienígena proveniente de outro planeta, onde há um
desenvolvimento tecnólogico e espiritual muito maior que o da Terra.
Portanto, quando os extraterrestres desse mundo muito mais avançado
dizem qual é sua religião, esperam que a aceitemos, rejeitando nossas
religiões ignorantes, desinformadas e fora de moda, especialmente o
cristianismo.
“Em tempos antigos”, a estória da enganação
continua, seres de outros planetas visitaram a Terra e intervieram na
história para dar ao homem maior conhecimento, com o qual ele pode
construir as maravilhas do mundo antigo, como as pirâmides. Finalmente, a
estória ensina que os extraterrestres fizeram experiências genéticas
que mudou os humanos do ser da idade da pedra que era para o homem
moderno dos últimos milhares de anos. Firmage acredita fervorosamente
nessa mentira, conforme a declaração dele que citamos no início deste
artigo.
Agora, chegou o tempo, dizem os extraterrestres, falando
por meio de homens como Firmage, para eles intervirem novamente na
história mundial. Desta vez, intervirão para salvar a humanidade de si
mesma: das guerras, dos conflitos, da ignorância espiritual e das
ameaças ao meio ambiente. Esses seres de outros planetas farão tudo isso
selecionando um homem, que será dotado de um nível especial de
consciência, e que poderá levar o mundo a esse mesmo nível de
consciência. Logicamente, esse homem será Maitréia, o Cristo da Nova
Era, o Anticristo.
Não se deixe enganar. Conforme Bill Cooper
afirma em seu livro Behold a Pale Horse [Eis um Cavalo Amarelo] pg 177,
“Os planejadores da Nova Ordem Mundial têm planos para causar
terremotos, guerras, o aparecimento de um Messias, a aterrisagem de
naves espaciais, e o colapso econômico. Eles poderão provocar todas
essas coisas apenas para ter certeza que tudo dará certo… Os Iluministas
têm todas as bases já cobertas…” Os demônios do exército de Satanás
logo se manifestarão fisicamente como seres de outros planetas, chegando
em frotas de naves espaciais, conhecidas como OVNIs. O plano prevê que
essas naves apareçam de repente em muitos lugares simultaneamente.
Alguns desses seres descerão diante dos palácios dos governos para
conferenciar com os presidentes; alguns aparecerão nas Nações Unidas;
outros aparecerão em outros edifícios públicos em todo o mundo; seres
extraterrestres aparecerão na frente das casas das pessoas. A população
ficará absolutamente desconcertada, totalmente chocada. Este é o plano.
Ele pode ocorrer antes do arrebatamento da igreja; precisamos estar
preparados para lidar com sabedoria com esse fenômeno planejado.
Estamos
diante de um abismo na história mundial. As profecias bíblicas estão
sendo cumpridas com 100% de precisão em todos os detalhes e a crença nos
OVNIs e em seres extraterrestres é considerada necessária para levar as
pessoas a aceitar a retórica do Anticristo. O tremendo significado de
uma pessoa proeminente como Joe Firmage falar sobre essa doutrina
satânica na televisão é que estamos muito próximos do aparecimento do
Anticristo. Agora é o tempo de convencer milhões de pessoas com o
testemunho público de um grande empresário, obviamente uma pessoa
talentosa e inteligente. Milhões de pessoas acharão que, se esse tipo de
homem pode crer em OVNIs e em extraterrestres, então é porque esses
seres realmente existem.
A maioria desses milhões que estão sendo
convencidos por esse tipo de testemunho também comete o erro fatal de
assumir que esses seres extraterrestres são benevolentes, gentis, só têm
nossos melhores interesses em vista e podem ser seguidos quando
recomendam uma nova forma de adoração.
Este cenário está se
desdobrando bem diante dos nossos olhos. O tempo que falta para o
aparecimento do Anticristo é muito curto. Verdadeiramente, estamos
chegando ao final dos tempos.
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