segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Feliz-dia-dos-Pais 

Malaquias 1.3 – Se Deus é amor, como pôde Ele odiar uma pessoa?
PROBLEMA
Na parte final do versículo 2 e na primeira parte do versículo 3, Deus diz: “Todavia amei a Jacó, e odiei a Esaú” (SBTB). Contudo, João diz: “Deus é amor” (1 Jo 4:16). Como um Deus de amor pode odiar alguém?
SOLUÇÃO
Em primeiro lugar, Deus não está falando da pessoa Esaú, mas da nação que proveio dele, ou seja, Edom. Portanto, ele não está expressando ódio a uma determinada pessoa, nessa passagem.
Além disso, a nação de Edom merecia a indignação de Deus pela “violência feita a teu irmão Jacó [Israel]” (Ob 10). Eles se posicionaram ao lado dos inimigos de Israel, fecharam o caminho por onde poderiam escapar, e até mesmo entregaram aqueles que tinham permanecido (vv. 12-14).
Finalmente, como no caso dos nicolaítas, Deus odeia as obras do pecador, mas não o pecador em si. João diz aos crentes que eles devem odiar as obras dos nicolaítas, as quais Deus também odeia (cf. Ap 2:6).
Veja também os comentários do Salmo 5:5
O salmo 5:5 declara, a respeito de Deus: “odeias a todos os que praticam a maldade” (SBTB). Entretanto, João 3.16 diz que Deus ama o mundo. Estes versículos não se contradizem?
SOLUÇÃO
Não há contradição alguma entre estas duas declarações. A dificuldade surge quando erroneamente presumimos que Deus odeia da mesma maneira que os homens. O ódio nos seres humanos em geral se dá em termos de um desgosto ou de uma repugnância enorme e emocional com relação a alguém ou a alguma coisa. Entretanto, em Deus o ódio é um ato de juízo, por parte do reto Juiz que separa o pecador de si mesmo. Isso não é contraditório ao amor de Deus, pois em seu amor por todos os pecadores, o Senhor permitiu que o pecado fosse perdoado, de forma que todos pudessem se reconciliar com ele.
Por fim o pecador vai colher a ceifa do ódio de Deus, expresso em sua eterna separação do Senhor, ou a ceifa do amor de Deus, ficando com ele por toda a eternidade. Deus não quer “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pe 3.9), porém sua justiça exige que o pecador seja punido. O amor de Deus, então, fez com que tal punição fosse levada na pessoa do seu Filho, no lugar de todos os homens (2 Co 5.21).

Extraído de Norman Geisler – Thomas Howe

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